Bem vindos ao blog Endocrinologia em Pauta! Nele você encontrará um conteúdo fidedigno, atualizado, notícias e curiosidades para as pessoas que se interessam pos assuntos relacionados à Endocrinologia, Nutrição e Saúde em geral.


quinta-feira, 30 de junho de 2011

Dormir mais no fim de semana não compensa semana sem descanso

Quem pensa que ao dormir mais no fim de semana vai compensar as horas de sono perdidas de segunda à sexta-feira está enganado. Segundo pesquisadores da Faculdade de Medicina Penn State, nos Estados Unidos, uma semana de noites mal-dormidas não pode ser resolvida com horas a mais de descanso aos sábados e domingos.

Monitorando homens e mulheres que passaram 13 noites dormindo em um laboratório, tendo o sono restrito a seis horas por noite, os cientistas verificaram uma queda na performance das atividades diárias, o que não melhorou após um fim de semana com mais horas de descanso.

A pesquisa indica que ficar um pouco mais na cama apenas conferiu um pouco mais de disposição aos participantes, mas que eles ainda permaneceram lentos e um pouco mau-humorados.
Fonte: Terra.com.br

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Dietas radicais afetam a saúde e não mantêm peso

Quem nunca quis emagrecer rápido para entrar em um vestido, ir a uma festa ou ficar bem de biquíni ou sunga no verão? Para perder peso de forma meteórica, algumas pessoas apelam para a dieta da Lua (líquida), do abacaxi, das proteínas. Vale até beber água morna ou limão em jejum – o que não faz nenhuma diferença e, no segundo caso, pode até desencadear uma gastrite ou úlcera.

Esses regimes levam embora vários quilos, mas também a saúde de quem os faz. E, assim que terminam, o peso volta ao estágio inicial, ou até além desse patamar. Para saber mais sobre os perigos das dietas malucas e os efeitos de restrições calóricas extremas sobre o corpo, clique aqui.



Fonte: G1.com.br

"Gene da magreza" é associado a problemas no coração


Genes que produzem pessoas magras foram associados a problemas no coração e à Diabetes do tipo 2 - condições normalmente vinculadas ao excesso de peso.
O estudo, feito pelo Medical Research Council da Grã-Bretanha, sugere que variantes do gene IRS1 reduzem a gordura sob a pele, mas não têm efeito sobre a gordura presente nas vísceras, em torno de órgãos como o coração e o fígado - muito mais perigosa.
O trabalho foi publicado na revista científica Nature Genetics e envolveu estudos genéticos com 76 mil pessoas.
A associação entre as variantes genéticas e as doenças foi maior forte nos homens.

Magros

A chefe do estudo, Ruth Loos, pesquisadora da Epidemiology Unit do Institute of Metabolic Science, em Cambridge, na Inglaterra, disse que quando os cientistas perceberam a associação genética ficaram intrigados.

"Fizemos uma fascinante descoberta genética", disse Loos. E aconselhou:
"Não são apenas os indivíduos obesos que podem estar predispostos a essas doenças metabólicas. Indivíduos magros não devem pressupor que são saudáveis com base em sua aparência", disse Loos.
O médico Iain Frame, diretor de pesquisas da entidade de auxílio a diabéticos Diabetes UK, disse que o estudo pode "esclarecer por que 20% das pessoas com diabetes do tipo 2 sofrem da condição apesar de terem um peso saudável".
(A pesquisa) "também é uma mensagem clara de que pessoas magras não podem ser complacentes em relação à sua saúde".

Comentando o novo estudo, o médico Jeremy Pearson, um dos diretores da British Heart Foundation, entidade britânica de combate às doenças do coração, disse:
"Esses resultados reforçam a ideia de que, para riscos ao coração, é particularmente importante não apenas quão obeso você é, mas sim onde você deposita a gordura".
"A gordura armazenada internamente é pior para você do que a armazenada sob a pele".
"Entretanto, isto não elimina o fato de que ser obeso é ruim para a saúde do seu coração, então devemos continuar tentando ficar magros e em boa forma física".

Fonte: Uol.com.br

terça-feira, 28 de junho de 2011

Diabetes: saiba mais sobre a doença que atinge 350 milhões de pessoas


O que comer antes, durante e após a atividade física

Fazer exercício é sempre bom, mas, para torná-lo ainda mais adequado aos objetivos de cada pessoa, é preciso prestar atenção no que comer antes e depois. Se a atividade for intensa e durar mais de uma hora, é recomendado também tomar algo durante a prática. As orientações variam conforme o objetivo do indivíduo: se deseja emagrecimento ou se deseja melhora do rendimento (indicado em caso de atletas ou pessoas que fazem atividade física intensa). Aí vão as dicas:







Agora, é só começar. Bom treino a todos!!

Fonte: Globo.com

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Você sabe a diferença entre alimentos diet, light e zero?

Produtos light, diet e zero costumam causar confusão na hora da compra. E as opções aumentam a cada dia. Afinal, qual deles não contém açúcar, gordura e ajuda a emagrecer? O que é mais indicado para cada caso? Muitas pessoas não sabem, mas alguns alimentos light ou diet podem ser tão ou mais calóricos que os normais.

 


É fundamental prestar atenção nos rótulos e nas porções consumidas. E um mesmo produto pode ser light, diet e zero, já que uma categoria não exclui a outra. Por isso, deve-se verificar qual é o ingrediente que está tornando determinado alimento reduzido ou ausente de algo.

Os itens LIGHT apresentam uma diminuição de 25% em algum componente se comparado com o original. Podem ser calorias, açúcares, gorduras, sódio ou outros nutrientes. Na pipoca light, por exemplo, a diferença de calorias, gorduras e carboidratos é pequena. A margarina tem menos da metade das gorduras e calorias que a normal. Já o sorvete light é feito com menos carboidratos e quase metade das calorias, porém concentra mais que o dobro de sódio.

Alimentos ZERO são os que contêm uma quantidade não significativa de algum item em relação ao tradicional. O refrigerante light ou zero tem zero caloria, mas a quantidade de sódio é maior.

O DIET, por sua vez, é recomendado para dietas especiais, como a de pacientes diabéticos. Costuma ter menos carboidrato, açúcar, gordura ou sódio. Entre o chocolate light e diet, por exemplo, a diferença é pequena: o diet contém mais gordura e carboidrato que o normal, e pode ser mais calórico. Já o zero não tem açúcar nem lactose, além de menos calorias e carboidratos.

Lembrar que 1 grama de gordura concentra 9 calorias, contra 4 calorias em 1 grama de carboidrato. Dessa forma, recomenda-se conferir sempre o valor energético dos produtos e não exagerar, pois aí os benefícios se perdem e pode haver o efeito contrário.

Fonte: G1.com.br

Hipotireoidismo - Será mesmo o novo vilão?

O início de deste mês de junho, foi marcado com o jogo de despedida do jogador Ronaldo Nazário. Já se sabia desde fevereiro que o Fenômeno do futebol, três vezes eleito como melhor jogador do mundo pela FIFA, além de ser o jogador com maior número de gols marcados em copas do mundo, havia declarado a sua aposentadoria em uma coletiva de imprensa.
Nos últimos anos ele havia sofrido muitas lesões e adquirido muito peso para um atleta profissional. No entanto, foi durante essa coletiva de imprensa em fevereiro deste ano, que o jogador fez uma declaração culpando a doença na tireóide – o HIPOTIREOIDISMO - como a causa de todos seus males.
O hipotireoidismo é muito comum. Pesquisas revelam que cerca de 5 milhões de brasileiros têm hipotireoidismo, a grande maioria ainda não diagnosticada. Sua incidência aumenta com a idade, sendo quatro vezes mais freqüente nas mulheres, principalmente após 50 anos.
Vamos conhecer um pouco mais sobre esse assunto:
O QUE É A TIREÓIDE?
A tireóide é uma glândula situada na parte da frente do pescoço, abaixo do chamado 'pomo de Adão'. Tem formas comparadas à de escudo ou de borboleta, sendo facilmente palpável. É responsável pela produção dos hormônios tireoideanos T3 (triodotironina) e T4 (levotiroxina). Essas substâncias são transportadas pelo sangue para todas as partes do corpo, regulando o metabolismo. Entre outras coisas, o metabolismo refere-se à maneira pela qual o organismo queima calorias, gorduras, açúcares e atua no trabalho muscular.
COMO É CARACTERIZADO O HIPOTIREOIDISMO?
É caracterizado pela diminuição ou pela baixa produção dos hormônios T3 e T4. Com os novos testes laboratoriais, o diagnóstico é realizado em fase muito precoce. Quando um médico dá um diagnóstico de Hipotireoidismo, isso quer dizer que a pessoa apresenta uma baixa função da glândula tireóide, ou seja, a tireóide está produzindo pouco hormônio.
QUAIS AS CAUSAS?
As causas mais comuns do hipotireoidismo são a inflamação crônica da tireóide (chamada Tireoidite de Hashimoto), as manifestações pós-cirúrgicas (retirada parcial ou total da glândula) e as de decorrência de tratamentos prévios de glândula hiperativa. A doença de Hashimoto tem traços genéticos e caracteriza-se pela produção exagerada de anticorpos pelo sistema imunológico que agridem a própria glândula. É uma doença auto-imune que provoca a diminuição da capacidade funcional da glândula.
Uma causa comum em décadas passadas, mas rara nos dias de hoje, é deficiência de iodo no organismo (necessário para a produção dos hormônios tireoideanos). Os produtores de sal são obrigados, por lei, a adicionar iodo ao produto industrializado. É uma maneira barata e simples de repor o iodo e evitar o hipotireoidismo devido à sua deficiência.
OS SINAIS E SINTOMAS
Entre os sinais e sintomas mais comuns do hipotireoidismo temos: fadiga, desânimo, movimentos lentos, discreto aumento de peso ou dificuldade para perdê-lo, sonolência diurna, intolerância ao frio, memória fraca, irregularidade menstrual (e em casos mais graves até infertilidade), dores, cãibras musculares, cabelos e pele secos, queda de cabelos, unhas fracas, prisão de ventre, depressão, irritabilidade, rosto e mãos inchados. Um grande número de pessoas apresenta sintomas 'vagos' de cansaço e desânimo. Algumas pessoas acabam atribuindo esses sinais, de forma errônea, ao avanço da idade.
O número e a intensidade dos sintomas variam conforme a duração e o grau da deficiência hormonal da tireóide. Algumas pessoas com hipotireoidismo podem não apresentar sintomas evidentes. Então o diagnóstico dever ser realizado através de exames laboratoriais de rotina.
EFEITOS PELOS DIVERSOS ÓRGÃOS DO CORPO

COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO ?
O hipotireoidismo pode ser facilmente diagnosticado por meio de um exame de sangue. Os exames que ajudam no diagnóstico são: a dosagem de TSH (que é um hormônio produzido pela hipófise, e que estimula o funcionamento da tireóide), e a dosagem de hormônios tireoidianos (T4 e T3). O TSH é o mais importante dentre esses exames. Essas dosagens podem ser complementadas com a determinação dos anticorpos contra a tireóide (anti-TPO e anti-tireoglobulina), o que identifica a ocorrência da Tireoidite de Hashimoto.
COMO É O TRATAMENTO?
O tratamento do hipotireoidismo consiste na reposição oral de hormônio específico (Levotiroxina-T4), uma vez ao dia, preferencialmente pela manhã em jejum. Esse medicamento repõe o hormônio que a glândula deixou de secretar. A dosagem deve ser individualizada. É importante que o paciente receba a quantidade certa de hormônio e por isso, o acompanhamento médico é fundamental. Como para a maioria dos pacientes o hipotireoidismo é crônico, o tratamento deverá ser instituído por toda a vida.
Uma vez diagnosticado o hipotireoidismo, tomando o medicamento corretamente e fazendo consultas médicas periódicas, segue-se a vida normal.
OBS: Hormônio tireoidiano não é considerado dopping. Veja aqui os produtos considerados dopping.


 

domingo, 26 de junho de 2011

Substância Melatonina não é liberada no Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária não permite o uso e venda de melatonina no Brasil

Apesar de sites/tv/radios e outros meios de comunicação demostrarem que melatonina é útil para a insônia, este hormônio produzido pela glândula pineal não é a salvação, ainda necessitando de estudos controlados.
Apesar de ser usada livremente nos Estados Unidos e outros países, no Brasil o uso da Melatonina não é permitido.
Pesquisadores advogam que esta substância poderia provocar/piorar doenças psiquiátricas ou provocar sono excessivo podendo prejudicar o rendimento laboral do paciente, entre outros sintomas.

“O risco do uso da melatonina em alimentos é que a ingestão pode ser completamente descontrolada de uma substância que tem efeitos sobre o organismo. As consequências são exatamente a exacerbação de um sono excessivo durante o dia. Pessoas que têm quadro depressivo poderiam piorar esse quadro depressivo. E também mexe com a produção de estrogênio da mulher”, aponta a endocrinologista e nutróloga Lenita Zajdenverg, da UFRJ.

Em vez de melatonina, os médicos recomendam outra receita para dormir bem: evitar açúcar, álcool e café à noite, fazer esporte e não se entregar ao estresse.

Reveja a reportagem do Globo Repórter (17/06/11) que trata um pouco sobre o uso dessa substância e suas consequências.

Fonte: G1.com.br

 

Livre-se dos quilos extras

Correr para perder peso pode ser a sua motivação para começar

Além das doses de endorfina deixarem as esportistas ainda mais dispostas e motivadas para o treino, o exercício aeróbico usado para acelerar a perda de peso atua diretamente sobre a autoestima. Quando os primeiros resultados da combinação da prática de atividades físicas com reeducação alimentar começam a ser percebidos, as corredoras acabam, naturalmente, aumentando de forma progressiva a frequência e a regularidade nos treinos.
Mas a corrida implica em impactos sobre as estruturas do corpo e, por isso, é fundamental dar os primeiros passos devagar, para não prejudicar a saúde. As iniciantes devem começar lentamente com caminhadas, realizando exercícios em um ritmo confortável e moderando tanto intensidade quanto tempo de atividade. “Também é importante evitar altimetrias muito variadas (subidas e descidas) nas primeiras semanas de treino para não provocar sobrecargas nas articulações”, ressalta Ronaldo Martinelli, diretor-técnico da 5Ways Assessoria Esportiva.
“A caminhada, com um menor impacto, é trabalhada em ritmo menos intenso e por isso pode ter um prolongamento do período de treino, produzindo assim um bom consumo energético”, diz José Kawazoe Lazzoli, médico do esporte e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte.

Sustente a velocidade – A progressão rumo à corrida deve ser suave e tranquila. Martinelli indica que, no início, o melhor é incluir trotes curtos (de 1min a 3min) dentro de uma sessão de treino na semana e, aos poucos, o recurso pode ser incorporado em todas as sessões. “O aumento do volume da corrida não deve ultrapassar de 8% a 10% por semana”, recomenda o treinador.

“A corrida de baixa intensidade está diretamente ligada ao gasto calórico elevado durante os exercícios. Já o treino de alta intensidade consegue manter o metabolismo acelerado – e, consequentemente, leva a um maior gasto energético – por diversas horas após a atividade”, explica Emerson Bisan, treinador e diretor-técnico da Nova Equipe. “O exercício ainda estimula hormônios relacionados à saciedade e ao prazer”, observa.
Porém, quando há um excesso de peso, acima de 15 kg, o recomendado é começar com atividades livres de impactos, como a bicicleta ou a natação, até reduzir um pouco o peso e passar a caminhar. “Isso porque os impactos podem causar lesões ortopédicas nos membros inferiores”, alerta Tony Meireles dos Santos, professor do curso de Educação Física e coordenador do programa de mestrado e doutorado em Educação Física da Universidade Gama Filho.

Calorias a menos – Outro fator importante para o emagrecimento é a readequação da dieta. “Primeiro, é preciso fazer ajustes da rotina alimentar”, orienta a nutricionista Priscila Machado, da Nutrição e Desenvolvimento. “Para isso, é necessário reduzir o total de calorias. Em geral, trabalho com uma diminuição de 500 Kcal por dia, respeitando as porções diárias de cada nutriente, sendo: 40% de carboidratos, 30% de proteínas e 30% de gorduras.” Ela reforça que é fundamental cuidar também da hidratação e ingerir, no mínimo, 500 ml de água a cada hora de atividade.

Fonte: Terra.com.br

Brasil ajuda a pesquisar 'superpílula' para doenças cardiovasculares

Remédio promete substituir quatro outros medicamentos.

Pesquisadores do Brasil e de seis outros países completaram com sucesso a primeira fase de testes de um remédio para prevenir doenças cardiovasculares. O produto promete substituir quatro medicamentos para prevenir doenças cardiovasculares, a principal causa de mortes no país.
A superpílula combina um princípio ativo que evita o entupimento de artérias do coração, outro que baixa os níveis de colesterol no sangue e dois para reduzir a pressão. Segundo os pesquisadores, a novidade pode melhorar a vida de 30 milhões de pessoas.
Na primeira fase de testes, feita em sete países, 400 pacientes com risco de sofrerem infarto ou derrame experimentaram o remédio.
“Em todos esses países se viu uma redução de 60% no risco da pessoa sofrer um derrame ou infarto no futuro. E uma redução importante na pressão arterial, no colesterol, no risco da pessoa sofrer esse evento”, explicou o diretor de Pesquisas do Hospital do Coração, Otávio Berwanger.
Os resultados deixaram os pesquisadores esperançosos e eles já criaram uma nova versão do remédio, que começa a ser testada em breve no Brasil e em mais cinco países. Durante um ano e meio, 8 mil pessoas que já tiveram derrame ou infarto vão tomar o medicamento.
Só depois dessa nova pesquisa é que vai ser definida a produção em escala da pílula. Os cientistas já sabem que os efeitos colaterais são semelhantes aos do tratamento atual: sangramento, dor no estômago, dor de cabeça, náuseas.
Mas será bem mais econômico. Segundo o Ministério da Saúde, o novo remédio deve custar, por ano, R$ 205, um quarto do que os pacientes gastam hoje com medicamentos convencionais.
“Sendo positivo, os resultados e tem todas as indicações de que será positiva, em 2013, a gente já introduz ele dentro do Sistema Único de Saúde (SUS)”, afirmou o secretário Nacional de Ciência e Tecnologia, Carlos Gadelha.

Fonte: G1.com.br

sábado, 25 de junho de 2011

Bisfenol A Está Presente em Diversas Embalagens

FDA confirma presença de substância associada à obesidade em enlatados

Acaba de ser confirmada pelo FDA (agência que controla alimentos e medicamentos nos EUA) a presença da substância química bisfenol A (BPA) em revestimentos internos de latas de bebidas e alimentos. O produto químico, segundo pesquisas, pode provocar câncer, alterações no sistema hormonal, infertilidade e obesidade, entre outros problemas de saúde.

Segundo especialistas, a novidade não é a presença da substância química nessas embalagens, mas o reconhecimento por parte do FDA, órgão oficial do governo norte-americano, o que representa um avanço no combate ao bisfenol A nos EUA. A substância é usada na fabricação do plástico e no revestimento interno de latas de bebidas e alimentos.

O relatório do Centro para Segurança Alimentar e Nutrição Aplicada do FDA, que corresponde à Anvisa nos EUA, justifica o reconhecimento tardio pelo fato de os estudos anteriores terem considerado poucos tipos de produtos. “Estava claro para nós que não existiam estudos em larga escala no mercado americano e que faltavam dados em relação a produtos enlatados como chili, massas, porco, feijão”, afirmaram os autores do estudo já publicado na revista científica Journal and Food Chemistry.

Foi encontrada a substância bisfenol A (BPA) em 71 das 78 latas testadas, ou seja, em 90% das latas. Resultados revelaram que a concentração do BPA tende a ser 10 vezes maior nos próprios alimentos enlatados do que no líquido presente (água ou xarope, por exemplo).

Fonte: ABESO

quinta-feira, 23 de junho de 2011

CFM quer acabar com as consultas feitas pelos convênios

Na nova resolução, que deve ser publicada em agosto, todas as consultas médicas terão caráter particular e deverão ser pagas pelo paciente

Dois meses após o início dos protestos médicos por reajustes na tabela de honorários pagos pelos planos de saúde, o Conselho Federal de Medicina (CFM) prepara uma resolução que pretende pôr fim à acirrada queda de braço. Com a nova medida, todas as consultas clínicas terão caráter particular e deverão ser pagas pelo próprio paciente que, em seguida, pode pedir reembolso à operadora.
Segundo Roberto d´Ávila, presidente do CFM, a resolução segue em análise jurídica e deve ser colocada em votação já em agosto. A expectativa, no entanto, é que ela entre em vigor ainda este ano. "Nosso objetivo é acabar com o problema de acesso ao médico, do paciente não encontrar horário disponível quando precisa. E hoje os bons médicos já não atendem mais pelo convênio ou reservam pouco tempo para isso", diz.

Reembolso — Se aprovada a nova resolução, a consulta clínica passará a não ser mais um serviço incluso no pacote de serviços vendido pelo plano de saúde. O CFM pretende que apenas exames laboratoriais e procedimentos hospitalares devem continuar cobertos pela operadora. Isso significa que caberá ao usuário negociar previamente com seu plano de saúde quanto receberá de reembolso por cada consulta que fizer.
De acordo com Roberto d’Ávila, a decisão de desvincular a consulta das operadoras recai na importância que ela tem no atendimento, no diagnóstico e na relação entre médico e paciente. "O médico deve atender o paciente sem preocupações prévias, sem ficar se preocupando com o tempo de consulta, por exemplo."
"Caso as operadoras não aceitem a resolução do CFM, o país corre o risco de ver um descredenciamento em massa dos médicos", diz d'Ávila. Isso porque o conselho é uma autarquia federal responsável por regular toda a conduta médica, o que significa que todas as suas decisões devem ser seguidas à risca pela classe médica. "Se o CFM publicar uma resolução de que o médico não pode receber pagamento do plano de saúde pela consulta, ele não terá outra opção a não ser não atender mais pelos convênios", explica.

Planos de Saúde — Em nota oficial, a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), entidade que congrega 15 grupos de operadoras de planos de saúde, informa que desconhece a iniciativa do CFM e que tem participado ativamente de fóruns de discussões sobre a remuneração médica. A Federação ainda afirmou que apresentou uma proposta de modelo de remuneração que encontra-se sob análise da Agência Nacional de Saúde Suplementar(ANS), responsável por fiscalizar as operadoras de saúde do país.

Fonte: veja. abril.com.br

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Em quanto tempo você corre 1,6 Km?

Para pessoas de meia idade, essa simples medida de condicionamento físico pode ajudar a prever o risco de problemas cardíacos ao envelhecer.  Em dois estudos, pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade Texas Southwestern e do Instituto Cooper em Dallas analisaram níveis de condicionamento físico em 66 mil pessoas.
Em geral, a pesquisa mostrou que o nível de condicionamento de uma pessoa de meia idade é um bom indício da saúde cardíaca em longo prazo, mostrando-se tão confiável quanto os fatores de risco tradicionais como o nível de colesterol ou pressão sanguínea. Os dois relatórios foram publicados recentemente no Circulation e no The Journal of the American College of Cardiology, tendo como autor Jarret D. Berry.
Nesses estudos, a velocidade em que a pessoa corre na meia idade está associada ao risco de doença cardíaca quando ela for mais velha.  O exercício que se faz com 40 anos é relevante para o risco de doença cardíaca aos 80 anos. Berry notou que o ritmo de corrida é uma medida de condicionamento que as pessoas podem entender facilmente e um bom ponto de partida para avaliar a forma física em geral. Ele calculou que um homem de 50 anos que consegue correr 1.6 km em 8 minutos ou menos, ou uma mulher capaz de fazê-lo em 9 minutos, demonstra alto nível de condicionamento.  Correr 1,6 km em nove minutos para o homem e 10,30 minutos para a mulher é sinal de condicionamento moderado; homens que não conseguem correr em menos de 10 minutos e mulheres em menos de 12 minutos caem na categoria de baixo condicionamento físico.
As categorias fazem uma grande diferença para o risco de problemas cardíacos, segundo o estudo: os sujeitos no grupo de alto condicionamento tinham um risco de vida de 10 %, comparado com 30 % para os do grupo de baixo condicionamento.
O Dr. Berry diz que "as estimativas de tempo de corrida são parâmetros fáceis para pacientes e médicos começarem a conversar sobre forma física. Em geral, 1.6 quilômetros em dez minutos para homens de meia idade e 12 minutos para mulher representam um bom nível de condicionamento. A conclusão desses estudos é que o nível de condicionamento quando se é jovem é boa previsão de risco de doença cardíaca 30 ou 40 anos depois."
Embora níveis modestos de exercícios sejam melhores do que nada, ele continua, "o primeiro passo é levantar-se do sofá, mas a atividade vigorosa tem um efeito muito maior sobre o nível de condicionamento."

Fonte: SBD

Pioglitazona Retirada do Mercado

 

A EMA (European Medicines Agency) informou que a Agência Francesa de Medicamentos decidiu suspender o uso da pioglitazona (Actos) no país. A decisão foi tomada após publicação de um estudo que afirma que pessoas que utilizam esta medicação estão mais sujeitas a ter câncer de bexiga. A EMA deve revisar os dados disponíveis e recomendar as ações apropriadas na União Europeia.  
Da mesma forma, as principais sociedades médicas emitiram parecer sobre o anúncio feito pela Food and Drug Administration EUA (FDA). De acordo com o anúncio da FDA, informações sobre este risco serão acrescentadas às bulas de medicamentos contendo pioglitazona.
Em resposta ao comunicado do FDA, The Endocrine Society, a Associação Americana de Endocrinologistas Clínicos e a American Diabetes Association recomendam aos pacientes que estejam se tratando com qualquer combinação de medicamentos que inclua a pioglitazona, para continuar a tomá-los, a não ser que o médico responsável oriente o contrário. Suspender o remédio para diabetes pode resultar em níveis mais elevados de glicose no sangue que podem causar sérios problemas de saúde a curto prazo e podem aumentar o risco de complicações relacionadas ao diabetes a longo prazo.

A Endocrine Society, a Associação Americana de Endocrinologistas Clínicos e a American Diabetes Association recomendam que os pacientes sigam a orientação dada pelo FDA:
  • Pode haver uma chance maior de ter câncer de bexiga quando se toma pioglitazona;
  • Não tome a pioglitazona se estiver em tratamento para câncer de bexiga;
  • Converse com seu médico imediatamente se tiver quaisquer dos sintomas de câncer de bexiga, incluindo sangue ou de cor vermelha na urina, necessidade urgente de urinar ou dor ao urinar, dor nas costas ou abdômen inferior; Leia a bula da pioglitazona, especialmente a parte em que se explicam os riscos associados ao uso da droga, e
  • Converse com seu médico se tiver dúvidas ou preocupações ao usar pioglitazona.
De acordo com o anúncio, a análise provisória de cinco anos de um estudo que irá durar dez (ainda em curso) mostrou que apesar de não haver risco total aumentado de câncer de bexiga com o uso de pioglitazona, um risco aumentado foi observado entre os pacientes que usaram pioglitazona por mais tempo e também entre aqueles que usaram doses mais elevadas.

O FDA está aguardando um estudo de avaliação de 10 anos de uso da pioglitazona que estará disponível em breve.

Fonte: SBEM

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Plano para a Prevenção e Controle da Obesidade deve ser lançado em Outubro

O Governo Federal acaba de formar o comitê técnico que irá elaborar o Plano Intersetorial para Prevenção e Controle da Obesidade. O comitê foi criado através da Resolução n° 7, publicada no último dia 10 no Diário Oficial da União e assinada pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello, também presidente da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan).

Ficou estabelecido prazo até 10 de agosto para que o comitê elabore e apresente à Caisan o Plano Intersetorial. A ideia é que ele seja lançado em outubro, mês em que se comemora o Dia Mundial da Obesidade (11/10).

Além de representantes do MDS e dos ministérios da Saúde, da Educação e das Cidades, o comitê é formado também por membros do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), da Organização Pan-Americana de Saúde e da Organização Mundial de Saúde no Brasil.

Dilma Rousseff Anuncia Plano
Em
entrevista publicada na edição de abril, da revista ABESO, a presidenta Dilma Rousseff anunciou “que deve ser lançado brevemente” pelo Ministério da Saúde o Plano Nacional de Redução da Obesidade. Na ocasião, ela explicou que se trata de “um plano com diversas abordagens, como o aumento da oferta de alimentos saudáveis, a promoção da alimentação saudável e da prática de atividade física, estratégias de informação e comunicação, e controle e regulação de alimentos”.

Fonte: Abeso

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Sobretudo Entrevista - Dra. Renata Antonialli (15/06/2011)


Em 2010 a Agência Europeia de Medicamentos recomendou suspender a comercialização da Sibutramina, por ser uma droga associada ao aumento de riscos de eventos cardiovasculares. Além dessa, mais 3 outras estão na mira da  Agência nacional de Saúde - Anvisa: Femproporex, Mazindol e Anfepramona.

A Dra. Renata Antonialli conversou com CrisViduani em 15 de junho de 2011,  sobre obesidade e o uso dessas substâncias no tratamento da doença.



Vale a pena conferir a entrevista acima, clicando aqui
 


 

terça-feira, 14 de junho de 2011

Painel Internacional: Sibutramina com os dias contados?

 

A SBEM e a ABESO participaram, nesta terça-feira, dia 14 de junho, em Brasília, do Painel Técnico Internacional sobre Eficácia e Segurança dos Medicamentos Inibidores de Apetite. Promovido pela Anvisa, a reunião teve como objetivo discutir a proposta da Agência de retirada da sibutramina e dos medicamentos anorexígenos (manzidol, femproporex e afepramona) do mercado brasileiro e contou com a participação de diversas entidades médicas.  O Painel não contou com a participação do público e, apesar de prometido, o mesmo não foi transmitido pelo site da Anvisa. A Assessoria da Agência informou que um vírus impossibilitou a transmissão.

A reunião foi dividida em duas partes. No período da manhã, os convidados discutiram o estudo SCOUT, que motivou a retirada dos medicamentos à base de sibutramina do mercado. De acordo com Dr. Ricardo Meirelles, os debates giraram em torno da eficácia e segurança da substância, porém, sem chegar a nenhum consenso. “A reunião contou com um grande número de debatedores ligados à Câmara Técnica. Percebemos, até pelo próprio hotsite criado pela Anvisa antes do painel, que já existe um conceito da Agência para a retirada dos medicamentos”. Já a segunda parte da reunião debateu a proposta da Anvisa para retirada dos anorexígenos.

No entanto, não se chegou a nenhum consenso após o término da reunião. A decisão final quanto à suspensão ou não do medicamente deve ser tomada, de acordo com a Anvisa, entre o final de julho e o início de agosto.

Fonte: SBEM

sábado, 4 de junho de 2011

EUA propõem substituição da pirâmide alimentar por prato

A primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, apresentou nesta quinta-feira as novas recomendações nutricionais do governo americano, que substituíram a tradicional representação gráfica de uma pirâmide por um prato.

Governo Obama vai abandonar ícone da pirâmide alimentar

Em um ato no Departamento de Agricultura com o secretário Tom Vilsack e a assessora de Saúde do governo, Regina Benjamin, Michelle divulgou a nova representação gráfica, que tenta ajudar os consumidores a decidir o que colocar em seus pratos para seguir uma alimentação saudável.

Segundo a primeira-dama, "é uma lembrança simples e rápida para que todos nós sejamos mais conscientes do que comemos e, como mãe, posso dizer o quanto vai ajudar os pais em todo o país".

Ela ressaltou que os pais podem olhar para os pratos de seus filhos e garantir que metade seja composta de verduras e frutas e a outra metade de proteínas não gordurosas, laticínios sem gordura e cereais integrais.

A nova representação, que recebeu o nome de "MyPlate", divide um prato em quatro porções iguais: uma de fruta, outra de verduras, uma terceira de proteínas e a quarta de cereais integrais. Além disso, ao desenho é acrescentado um copo, que representa os laticínios.

Entre as recomendações que acompanham a nova representação gráfica se encontra a de "evitar os excessos".

Metade do prato deve conter frutas e verduras, e pelo menos a metade dos cereais consumidos deve ser integral, segundo as recomendações.

Além disso, é conveniente que o leite consumido tenha pouca gordura, beber água em vez de bebidas doces e ingerir pouco sal.

A antiga imagem, a "Pirâmide de Nutrição", representava os grupos alimentares em forma triangular. Os alimentos que deviam ser ingeridos em maior quantidade se encontravam em sua base, enquanto aqueles que deviam ser consumidos moderadamente ficavam no topo.

Segundo o Departamento de Agricultura, a pirâmide "estava fora de moda e era muito complicada" para os cidadãos, que reclamavam de receber informação contraditória, mas ela continuará disponível para os profissionais da área de saúde.

Ele ressaltou ainda que a nova representação "se centra em uma imagem familiar, a de um prato" e busca transmitir aos cidadãos a informação de que necessitam para tomar decisões saudáveis na hora de se alimentar

Fonte: SBD

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Dra.Renata Antonialli alerta para os efeitos das alterações hormonais






Em entrevista exclusiva à Revista Impar, Dra. Renata Antonialli respode perguntas de diversos assuntos dentro da Endocrinologia. 
Reveja a matéria na íntegra. (Pág. 86)


http://www.revistaimpar.com.br/ed54/