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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Iniciando os Exercícios Físicos


Por Cris Dissat e Diogo Ribeiro
Se você está pensando em começar a se exercitar, seja por vontade própria ou por orientação médica, saiba que um dos pontos mais importantes na hora de escolher a atividade é que você goste do que está fazendo. A lista de vantagens é grande e vão da física à psicológica e quem começa se sente tão bem que é quase impossível não admitir que a vida dá uma grande virada. Não importa se for uma simples caminhada, ou uma partida de basquete, se você é adulto ou criança, o importante é praticar.
Pensando nisso, nessa terceira reportagem da série “Corra que a Obesidade Vem Ai”, convidamos o endocrinologista Josivan Lima, que faz parte do Departamento de Obesidades da SBEM, e a educadora física Renata Gavinho, formada em educação física e se especializando em reabilitação cardíaca pela Universidade Gama Filho, para dar algumas dicas de como deixar o sedentarismo de lado e incluir os exercícios físicos na rotina diária.

Primeiros Passos
Segundo os especialistas da área, as principais melhorias de quem pratica atividades físicas regulares, começam pelo controle do peso corporal; fortalecimento muscular e redução de dores nas costas; a correção postural; e o aumento da resistência física, além da circulação sanguínea, função intestinal, vesicular e sexual.
Do ponto de vista psicológico, os exercícios tem efeito antidepressivo, pois promove mais confiança, aumento da auto-estima, redução do estado de ansiedade e estresse.
Mas qual deve ser o primeiro passo?
Dr. Josivan alerta que antes de sair correndo por ai, o primeiro é passar por uma avaliação médica, com exame de rotina que inclua verificação de peso, IMC, pressão arterial, avaliação do histórico familiar de doenças, dosagens de glicemia, colesterol, entre outros. Teste ergométrico e ecocardiograma não são realizados em todos os pacientes, sendo solicitados conforme o risco cardiovascular, idade e histórico familiar. “Com base nessas informações, o médico poderá então avaliar e prescrever o tipo de exercício e a intensidade adequada para cada indivíduo”, explica o especialista.
Mesmo que todos os resultados sejam favoráveis, as atividades devem ser iniciadas com exercícios leves e de preferência aeróbicos. A professora de educação física Renata Gavinho diz que o ideal é começar com caminhada ou natação, com duração de 30 minutos à 1h, sempre tentando manter a frequência cardíaca entre 60% e 70%. “Para quem está totalmente sedentário, uma simples caminhada no quarteirão já vai fazer muita diferença, mesmo que seja uma vez por semana, isso já é o começo para dar os primeiros passos para uma vida mais saudável e despertar o interesse para outros exercícios de mais intensidade”, diz a professora.
É preciso lembrar que o corpo precisa de um tempo para se acostumar a nova rotina, e isso acontece aos poucos. A empolgação inicial é normal, principalmente quando os resultados começam a aparecer, como alerta Dr. Josivan quando fala da síndrome do excesso inicial. “Realizar a atividades em uma intensidade maior do que a prescrita ou por tempo prolongado é um erro frequente no início, isso pode levar a dores musculares e lesões, obrigando o paciente a interromper os exercícios.”
Outra dica da professora Renata é fazer um trabalho de fortalecimento muscular antes ou em conjunto com a atividade aeróbica. “O ideal é iniciar um programa de aproximadamente quatro semanas de fortalecimento muscular de forma que a parte musculoesquelética do corpo consiga desenvolver uma adaptação prévia aos esforços e impactos provocados pela corrida ou caminhada.”

Cuidados Especiais
No caso das pessoas com sobrepeso ou obesidade, os especialistas explicam que os cuidados devem ser redobrados, pois os riscos de lesão aumentam devido à sobrecarga nas articulações. A prof. Renata diz que o ideal é começar com exercícios na água, pois diminuem ou anulam o impacto. “Uma sessão de hidroginástica diminui o impacto de 70 a 90%, já a natação não tem impacto nenhum nas articulações.”
Já no caso de pessoas com diabetes, Dr. Josivan diz que é fundamental manter atenção constante ao nível de glicemia. ”O risco de hipoglicemia aumenta durante o exercício, principalmente se estiver usando insulina ou comprimidos”, diz. É importante ficar atento, também, a hipoglicemia tardia, que acontece horas após a finalização da atividade.

Se para os jovens a prática promove uma série de efeitos benéficos imaginem que já está um pouco mais maduro. As pessoas com idade acima de 50 anos ou idosas podem, e devem, se preocupar com isso também. Mas além dos cuidados gerais, é preciso ficar atento e seguir a risca àss orientações médicas.

Dr. Josivan explica que a realização de consultas médicas periódicas e respeitar os limites do corpo são dois pontos que se tornam ainda mais importantes entre as pessoas da “melhor idade”.
“Conversar com o médico sobre qualquer alteração que notar é prioridade, assim como respeitar o tempo recomendado de exercícios. O ideal são 150 minutos por semana, divididos em pelo menos três dias. Nesses casos, uma duração menor por mais dias na semana é o ideal.”
Pronto, com essas dicas em mente, tênis no pé, uma roupa leve e muita água, você está preparado para deixar o sedentarismo de lado. Agora é só praticar. E por que não aproveitar um feriado, um fim de semana ou até uma viagem para dar o pontapé inicial?
Fonte: Sbem

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Cuidado com o Sedentarismo


Com o objetivo de incentivar a prática de atividade física para uma melhor qualidade de vida, a SBEM publica a segunda reportagem da série “Corra que a Obesidade Vem Ai”.

Pesquisa publicada na semana passada na revista “Lancet” afirma que a falta de exercícios tem causado tantas mortes quanto o tabagismo. Segundo o estudo, um terço dos adultos não tem praticado atividades físicas suficientes e esse dado pode ser responsável por uma em cada dez mortes por doenças cardiovasculares, diabetes, câncer de mama ou colorretal.
De acordo com os pesquisadores, o problema é tão grave que deve ser tratado como uma pandemia, já que os números chegam a 5,3 milhões de mortes por ano em todo o mundo. Ainda segundo os pesquisadores, uma das soluções para o sedentarismo está na criação de campanhas para alertar o público dos riscos de não praticar exercícios regularmente, ao invés de apenas lembra-los dos benefícios. Além disso, eles completam dizendo que o governo deveria ter mais participação na resolução do problema, desenvolvendo formas de tornar a atividade física mais conveniente, acessível e segura.



Números do Sedentarismo
A pesquisa mostrou que na América Latina e no Caribe o estilo de vida sedentário é responsável por 11,4% de todas as mortes por doenças cardíacas, diabetes e câncer de mama ou colorretal. Entre os países do continente, Argentina, Brasil e República Dominicana lideram a lista dos que possuem a população mais sedentária. Já a Guatemala é o país que possui a nação mais ativa da região.
No Brasil, o sedentarismo seria a causa de 8,2% dos casos de doenças cardíacas, 10,1% dos casos de DM 2, 13,4% dos casos de câncer de mama e 14,6% dos casos de câncer de cólon.
Outro dado interessante que o estudo indica é que as pessoas que vivem em países com alta renda per capita são as menos ativas. Entre os piores casos está a Grã-Bretanha, onde dois terços da população não se exercitam regularmente.
Fonte: Sbem

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

"Corra que a Obesidade vem aí "


Foi dada a largada!!!


Com o intuito de incentivar a prática de atividade física para uma melhor qualidade de vida, a SBEM começa – com o incentivo da realização da Maratona do Rio – uma série de reportagens com dicas para quem pretende deixar o sedentarismo de lado. A série se chama: “Corra que a obesidade vem aí”.

O objetivo é ajudar a quem está parado, com informações para iniciar uma atividade; alimentação; alongamento; e tudo mais que for necessário. A proposta também é reativar uma campanha realizada pela SBEM em 2004: “E Você?”, onde foi feita uma pesquisa entre os associados para saber quem praticava algum tipo de atividade física.

Para isso, o site da SBEM ouviu opiniões e sugestões de professores de educação física e médicos, que serão publicadas semanalmente no site da SBEM. A Comissão de Comunicação Social avisa, também, que os associados fiquem atentos aos boletins para responder a um pequeno questionário, para saber como anda a agenda da prática de exercícios entre os endocrinologistas.

Maratona do Rio e o Diabetes

Recentemente, o Rio de Janeiro parou para acompanhar a Maratona do Rio. Nem a chuva e o tempo frio na cidade afastou os 21 mil participantes, um record de público em inscrições. O percurso foi de 42 km para a Maratona; 21 km na Meia Maratona; e 6 km na Family Run.





Foi na Family Run onde foi registrado um bom número de pacientes diabéticos. O Diabest e a NewRunner Brasil, com o apoio da Uaderj (União das Associações de Diabéticos do Rio de Janeiro) e da Sociedade Brasileira de Diabetes, que integra um dos Departamentos Científicos da SBEM, entre outras entidades, prestaram suporte gratuito para os portadores de diabetes. A iniciativa foi chamada de Equipe D+.

Durante toda a manhã da Maratona, uma área para orientar e monitorar os pacientes foi montada próximo da largada. Ao longo do percurso também estavam orientadores que estavam atentos para qualquer necessidade dos pacientes diabéticos.

A preparadora física, Esther Pinto, do Diabest, foi uma das promotoras do grupo com diabetes e mencionou a mobilização em torno do evento. No ponto de encontro, pacientes tinham a glicemia monitorada, tinham a possibilidade de fazer alongamento, sem falar no lanche saudável oferecido em uma das tendas. “Ficamos no melhor lugar, bem próximo à linha de chegada, e com isso foi até difícil acomodar todos embaixo das tendas na hora da chuva”, explicou Esther.

Para a Dra. Solange Travassos, da UADERJ e membro da SBD, a Maratona é um incentivo incrível para quem tem vontade de iniciar uma atividade física, mas precisa de motivação. Ela mencionou o ótimo clima que existe em provas assim. “Acompanhamos os índices de glicemia do grupo e os números estavam ótimos”, mencionou a médica.

Fonte: Abeso

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Novos estudos questionam o IMC como método para avaliar a Obesidade


Novos estudos, que acabam de ser publicados no European Heart Journal, propõem um questionamento ao uso do Índice de Massa Corporal (IMC) como método para avaliar a obesidade. Os novos resultados indicam que, em certos casos, os quilos além da conta em pessoas que se exercitam podem até ser protetores ao organismo.

O primeiro estudo investigou dados de 43 mil americanos divididos em grupos de acordo com o nível de obesidade e os resultados em testes de colesterol, pressão arterial e condicionamento físico.

Foram 14 anos de acompanhamento. Ao final, os médicos, liderados por Francisco Ortega, da Universidade de Granada (Espanha), observaram que os obesos considerados saudáveis após os exames tiveram um risco 38% menor do que os não saudáveis de morrer por qualquer causa. A diminuição de morte por problema cardíaco ou câncer foi de 30% a 50%.

A conclusão foi a de que o desempenho desses chamados “gordos em forma” foi similar ao dos magros saudáveis, sendo o melhor condicionamento físico dos obesos saudáveis o responsável pelo menor risco de morte observado nesse grupo em relação aos não saudáveis.

Suecos
O segundo estudo analisou, durante três anos, a mortalidade de 64 mil suecos com problemas cardíacos (como angina e infarto) submetidos a um exame de imagem para determinar a saúde de suas artérias coronárias.

Os pacientes foram subdivididos de acordo com seu IMC . Assim, o gráfico de mortalidade ficou em forma de “U”: quem estava nos extremos (muito magros ou obesos mórbidos) tinha risco mais alto de morrer do que os intermediários, com sobrepeso ou obesidade moderada.

Especialistas Opinam

Na opinião do cardiologista Eduardo Gomes Lima, do Hospital 9 de Julho, dizer que um IMC a partir de 30 significa obesidade pode não ser suficiente: “Nessa população vai ter obeso de verdade, mas também com boa condição física, com muita massa magra. Não dá para colocar o IMC como grande definidor de prognóstico dos pacientes”, diz.

Segundo o cardiologista Raul Santos, diretor da Unidade de Lípides do Incor (Instituto do Coração do HC de São Paulo), os exercícios reduzem o impacto dos efeitos prejudiciais da gordura.

“O exercício tem ação anticoagulante, ajuda a dilatação dos vasos e melhora a resistência à insulina, tendo um efeito contrário ao da obesidade. É melhor ser um obeso que se exercita do que um magro sedentário”, afirma.

Já sobre o estudo com cardíacos, o Dr. Raul ressalta que o efeito protetor conferido aos obesos moderados é mais difícil de explicar. De acordo com ele, uma possibilidade seria a de esse grupo ter pessoas com menos gordura abdominal, que produz substâncias inflamatórias e é um conhecido fator de risco cardíaco.

“Recomendamos a quem tem problema cardíaco perder peso, especialmente se a pessoa for barriguda”, explica.

Por sua vez, o Dr. Eduardo enfatizou que não se deve ficar com a impressão de que a obesidade não tem consequências. “A obesidade mórbida sempre está associada a um prognóstico pior.

Em sua opinião, o importante é a necessidade de redefinir os limites da obesidade, que podem estar sendo muito rígidos. 

Fonte: Jornal  Agora MS, Abeso

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Vocês já conhecem o PORTAL SAÚDE MS?


O “PORTAL SAÚDE MS" é  um site que tem o objetivo de centralizar todas as informações da área da saúde do Estado de Mato Grosso do Sul, bem como servir de guia para a população consultar onde realizar seus procedimentos clínicos.

Dentro de suas maiores funcionalidades, está o guia geral de profissionais e estabelecimentos de saúde, onde está cadastrado o nome, endereço e demais contatos de profissionais da área da saúde para que os clientes possam escolher onde realizar seus procedimentos referentes a qualquer especialidade.

O “PORTAL SAÚDE MS” também é composto por matérias, curiosidades, dicas e artigos do interesse das pessoas que necessitam ou não de algum procedimento.

Essa modalidade de guia já é muito utilizada em outros estados, principalmente nos grandes centros, onde a cada dia, a concorrência entre os profissionais da área da saúde aumenta juntamente com as exigências e conhecimentos dos clientes.

Por que você deve acessar o Portal Saúde MS?

·         É o único site onde você encontra todas as especialidades, inclusive aquelas de profissionais que não são médicos, como psicólogos, nutricionistas, enfermeiros, farmacêuticos, fonoaudiólogos, etc.;

·         Através do próprio Portal Saúde MS você pode agendar seus procedimentos, como realização de consultas, exames, etc.;

·         No Portal Saúde MS você pode ver artigos dos profissionais na qual poderá escolher para realizar seus procedimentos;

·         Acessando o Portal Saúde MS, você terá acesso aos profissionais credenciados de todos os convênios, agilizando assim a busca pelo profissional para atender sua necessidade.

·         Através do Portal Saúde MS você também pode entrar em contato com o profissional e enviar perguntas, sanar dúvidas, entre outros.

Portanto não esqueça, antes de realizar seus procedimentos, consulte o Portal Saúde MS, assim você conhecerá melhor o profissional ou estabelecimento que irá tratar da sua saúde.

Clique AQUI e saiba mais



segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Quer saber mais sobre Queda de Cabelo? Veja a entrevista com a Dra Renata Antonialli para o "Bom Dia MS"

Essa manhã, em entrevista ao "Bom Dia MS", programa exibido na TV Morena (filiada da rede Globo em MS), a Dra Renata Antonialli falou um pouco a respeito das causas hormonais relacionadas à queda de cabelo, um problema que afeta e preocupa muitos homens e mulheres.

Para quem não conferiu a reportagem com a Dra Renata,  acesse o link abaixo:


Fonte: G1.com

domingo, 9 de setembro de 2012

Entrevista com Dra Renata Antonialli amanhã no Bom Dia MS



Amanhã (10/09) às 7:30h da manhã, no programa "Bom Dia MS" da TV Morena (filiada da rede Globo em MS),  a Dra. Renata Antonialli estará falando um pouco mais sobre as causas hormonais da queda de cabelo, um problema tão comum entre homens e mulheres.








Vale a pena conferir!!

terça-feira, 4 de setembro de 2012

IRISINA: o hormônio que emagrece como o exercício. Saiba Mais!!


Essa reportagem, apesar de ser antiga (publicada em 19/01/2012, no site da Abeso), fala um pouco mais sobre a IRISINA, o hormônio que pode ajudar no combate à Obesidade e que tem sido tão falado nas últimas semanas por ter sido matéria da capa da Revista Veja (acesse o post relacionado aqui), que pode ajudar no combate à Obesidade. 

Hormônio que Emagrece como Exercício Físico É Descoberto

Que a atividade física ajuda no combate à obesidade todos já sabem. A novidade é a descoberta de um hormônio capaz de imitar o efeito emagrecedor dos exercícios. Batizado de “irisin”, ele é idêntico em camundongos e humanos e promove uma espécie de energia que queima gordura.

A nova possível promessa para a redução de peso corporal é fruto de uma pesquisa, realizada no Instituto do Câncer Dana Farber, em Boston, nos Estados Unidos, e publicada na Nature International Weekly Journal of Science, este mês.

De acordo com Pontus Bostrom, autor do estudo, o irisin foi encontrado a partir da análise das funções da proteína PGC-alpha, relacionada aos benefícios da atividade física, que traz uma mensagem do músculo para o tecido adiposo.

O tecido adiposo, como já se sabe, é constituído por dois tipos de gordura: a branca, cuja função é acumular energia no corpo; e a marrom, que ajuda na queima de calorias ao gerar calor corporal.

Gordura Bege

Sendo assim, os cientistas injetaram o novo hormônio nas células de gordura branca dos camundongos. Estas, por sua vez, mudaram de cor, tornando-se bege, quase marrom.

Os ratos alimentados com uma dieta rica em gordura e que receberam o novo hormônio gastaram mais energia e apresentaram menor peso em comparação aos que ganharam o placebo.

Segundo afirmou Jan Nedergaard - pesquisador de efeitos da gordura marrom, no Instituto Wenner-Gren, da Universidade de Estocolmo (Suécia) - o irisin “pode ser interessante para todas as questões relacionadas à obesidade”.

Fonte: Abeso