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quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Dia Mundial do Diabetes 2014 - Você mais saudável, Hoje!



Queridos amigos, pacientes e familiares,

Nós da SBEM-MS (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, regional MS), da qual faço parte da diretoria, juntamente com a Prefeitura Municipal de Campo Grande e colaboradores, estamos realizando um evento na próxima sexta-feira (14/11) no Parque das Nações Indígenas em Campo Grande -MS, com atividades e orientações em comemoração ao Dia Mundial do Diabetes.

Nesse dia, acontecem vários eventos em todo o mundo para lembrarmos dos cuidados com essa doença tão importante e que atinge milhões de pessoas. 

A programação será dividida em 2 períodos:
- Manhã: das 08:00 às 10:00 horas, atividades lúdicas e brincadeiras destinadas às crianças.
- Tarde: das 16:00 às 19:00 horas, atividades destinadas aos adultos.

As atividades oferecidas incluem: brincadeiras com corda, cabo de guerra, queimada e ainda avaliação física, informações nutricionais, aferição de pressão arterial, medida de glicemia capilar e orientações médicas. Estará presente no local, uma equipe multidisciplinar com endocrinologistas, nutricionistas, educadores físicos, farmacêuticos e acadêmicos de medicina para auxiliar nas atividades.

O evento tem seu encerramento às 18:00 horas com uma caminhada ao redor do lago do Parque das Nações.

O Objetivo é chamar à atenção para essa doença crônica, principalmente o acesso à prevenção e tratamento adequado, além da promoção à saúde, bem estar e qualidade de vida.

Estão todos convidados. Venham participar!!
Espero vocês!

Dra Renata Antonialli



segunda-feira, 28 de julho de 2014

Entrevista com a Dra. Renata Antonialli no Bom Dia MS falando sobre a importância do Leite



Na última sexta-feira (25/07) no programa "Bom Dia MS" da TV Morena (filiada da rede Globo em MS), a Dra. Renata Antonialli falou um pouco sobre a osteoporose e a importância do leite como fonte de cálcio.
Para assistir a entrevista na íntegra, é só acessar aqui

Vale a pena conferir!! 



Fonte:G1.com

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Os Riscos da Tatuagem em Pessoas Diabéticas

Antes de entrarmos no detalhamento dos riscos da tatuagem em pessoas com diabetes, um típico caso clínico pode evidenciar o potencial de danos representado por esse procedimento:
“Um mulher de 29 anos, portadora de diabetes tipo 1, notou uma erupção dolorosa no local de uma tatuagem que ela tinha feito 7 dias antes. A cultura do material proveniente dessa lesão mostrou a presença de Staphylococcus aureus, confirmando que essa bactéria era o agente causador da lesão. Este diagnóstico não foi totalmente inesperado, uma vez que pacientes com diabetes são predispostos a infecções por esse agente. Um tratamento com cefalosporina oral aliviou a celulite e deixou a tatuagem um pouco distorcida. O artista responsável pela realização da tatuagem defendeu-se dizendo que essa complicação teria resultado de cuidados inadequados no local da ferida. Entretanto, a falta de infecções recorrentes na história clínica da paciente indica que ela provavelmente não era portadora de Staphylococcus aureus e que, portanto, o processo infeccioso local tenha se instalado a partir da lesão provocada pela tatuagem.”
As tatuagens são muito populares, especialmente entre os adolescentes. Mas, o processo de aplicação da tatuagem e os cuidados exigidos após o procedimento, podem constituir-se em um processo de longa duração, além de suas características dolorosas e estressantes, podendo criar alguns problemas para as pessoas com diabetes. A pressão sanguínea e os níveis de glicemia podem aumentar no momento do procedimento de aplicação da tatuagem e, também, se a glicemia não estiver controlada, o excesso de glicose pode complicar o processo de cicatrização, aumentando o risco de infecções.
Algumas recomendações importantes antes de se decidir por uma tatuagem:
Qualificação do profissional responsável pela tatuagem: verificar sua reputação e as práticas de higiene e segurança do local do procedimento.
Não se esqueça de informar a presença de diabetes para que o profissional seja ainda mais cuidadoso ao aplicar a tatuagem.
Evitar certas áreas de baixa circulação, tais como: nádegas, região frontal da perna, tornozelo, pés e áreas comumente utilizadas para injeções de insulina, tais como braços, abdômen e coxas. As tatuagens aplicadas nesses locais geralmente levam um tempo maior para cicatrizar, o que pode levar a complicações e infecções.
É importante lembrar que, além do risco de infecções, outras situações de risco também estão mais relacionadas com a presença de tatuagem. São elas:
Reações alérgicas às substâncias utilizadas no processo de aplicação da tatuagem, como as tintas e os equipamentos.
Formação de uma cicatriz de dimensões mais expressivas, conhecidas como “queloides”, que podem se tornar irritáveis e ligeiramente dolorosas.
Doenças transmitidas pelo sangue: se as agulhas ou as tintas utilizadas na tatuagem não forem esterilizadas, há o risco de infecções transmitidas pelo sangue, tais como HIV e hepatites B e C.
Problemas na cicatrização da ferida: a manutenção de níveis elevados de glicose sanguínea pode retardar a cicatrização no local da tatuagem e aumentar o risco de infecção.
CASO O PACIENTE NÃO SE SINTA BEM OU OBSERVE ALGUM SINAL DE INFECÇÃO APÓS A APLICAÇÃO DA TATUAGEM, ELES DEVEM PROCURAR AVALIAÇÃO MÉDICA IMEDIATA E A DEVIDA ORIENTAÇÃO POR PROFISSIONAIS DE SAÚDE COM EXPERIÊNCIA NA ATENÇÃO ÀS PESSOAS COM DIABETES.
E, para finalizar esses comentários, finalmente uma boa notícia: num futuro próximo, as tatuagens poderão proporcionar uma opção mais fácil, mais rápida e mais precisa para as pessoas com diabetes acompanharem e controlarem os seus níveis de glicose no sangue. 

Cientistas do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e do Laboratório Draper, dos Estados Unidos, estão desenvolvendo um monitor contínuo de glicemia que atua através de uma “tatuagem” de pequenas partículas de tinta de nanotecnologia que são sensíveis às concentrações de glicose sanguínea. Essa tinta é injetada na pele e reage à presença de glicose com uma iluminação fluorescente. Um dispositivo semelhante a um relógio é usado pelo paciente no pulso onde a tatuagem é aplicada, com o objetivo de detectar e monitorar os níveis de glicemia. Esta tecnologia, caso seja bem sucedida nos ensaios clínicos, pode revolucionar a monitorização de glicose sanguínea em pessoas com diabetes.
Referências bibliográficas
Diabetes and Tattoos: Case Study and Guidance. Diabetes in Control. Publicado em 18 de maio de 2014.
Tattoos and Diabetes. Diabetes.Co.UK. Disponível em: http://www.diabetes.co.uk/tattoos-and-diabetes.html.
Fonte: SBD

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Dicas para um Emagrecimento Saudável

Fazer dieta geralmente é algo difícil para a grande maioria dos pacientes obesos.  Não é fácil nos privarmos de comidas que gostamos e estamos habituados a ingerir.

No entanto, para que o indivíduo obtenha sucesso no tratamento para o emagrecimento, é necessário mudar os hábitos que o levam a obesidade, a começar pelos erros alimentares.

Portanto, preste atenção em algumas dicas que a Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica) propõe para que o paciente tenha sucesso no seu tratamento: 



1. Procure conhecer o valor calórico dos alimentos: leia atentamente o rótulo;

2. Procure alimentos com baixo teor de gordura ou sem gordura;

3. Lembre-se que um alimento que não contém açúcar pode conter muita gordura: novamente preste atenção no rótulo;

4. Procure evitar alimentos gordurosos, limitando-os a um máximo de 30% do valor calórico total diário;

5. Aumente os carboidratos complexos (como arroz, feijão e massas) e evite os carboidratos simples (como doces e açúcar);

6. Torne a dieta pobre em calorias apetitosa (use ervas, temperos diferentes);

7. Procure aumentar a quantidade de fibras na dieta (coma frutas com bagaço e verduras); 

8. Procurar realizar uma atividade nos horários de maior vontade de beliscar : caminhar, ir ao shopping, sair com o cachorro,...

9. Quando der vontade de comer doces procurar os caseiros, sem creme de leite, leite condensado e chocolate; 

10. Ingerir pelo menos 2 litros de líquidos por dia;

11. Sempre que der vontade de comer algo, tomar líquidos antes. 


Fonte: Abeso

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Diabetes Gestacional pode levar ao nascimento prematuro do bebê



A gravidez é, sem sobra de dúvidas, um momento especial na vida da mulher. O desenvolvimento de diabetes gestacional neste período é um quadro que exige acompanhamento e cuidado adequados. Acometendo entre 2,4 a 7,2% das gestantes, segundo dados da Sociedade Brasileira de Endocrinologia, o Diabetes Gestacional requer diagnóstico e tratamento breves, pois pode causar desde parto prematuro até o nascimento de bebês muito acima do peso.
As causas do diabetes gestacional envolvem as mudanças hormonais no corpo da mulher durante a gestação. A placenta, para garantir que a glicose chegue de forma adequada ao bebê em formação, acaba enfraquecendo a insulina da mãe. O resultado é uma compensação do pâncreas materno, produzindo mais insulina na tentativa de reduzir os níveis de açúcar no sangue. Este quadro de glicose alta e insulina alta no sangue - que muitas vezes não consegue controlar os níveis de glicose - vai se somar, levando então ao desenvolvimento do diabetes gestacional.
O diagnóstico é realizado através da realização da dosagem de glicose no sangue (glicemia) e da curva glicêmica. O primeiro passo do tratamento é a correção dos hábitos alimentares, com orientação nutricional adequada. Na medida em que a gestação permitir, a atividade física deve ser estimulada, pois é importante para regular os níveis de açúcar no sangue. As gestantes que não apresentam controle adequado da glicemia com dieta e atividade física necessitarão receber insulina, que é uma medicação segura e oferece bom resultado no controle.
O diabetes gestacional não controlado é fonte de muitas preocupações. Quando o bebê recebe grandes quantidades de glicose, acaba nascendo muito acima do peso, o que aumenta o risco de complicações no parto, chance de hipoglicemia neonatal e também de desenvolvimento de obesidade na idade adulta.
Para a mãe, uma vez feito o diagnóstico de diabetes gestacional, existe um grande risco de desenvolvimento de diabetes nas próximas gestações e também de evolução para diabetes tipo 2 dentro dos anos seguintes. O primeiro passo após uma gestação com diabetes gestacional é a prevenção. A perda de peso e a atividade física regular são armas fundamentais para evitar o desenvolvimento de diabetes gestacional em uma próxima gestação e até do próprio diabetes no futuro.
O mais importante, para as futuras mamães, é estar atenta à sua saúde. Realizar exames antes da gestação, corrigir o excesso do peso se houver, e acertar na dieta. Para este momento tão especial, todo cuidado é fundamental. 
Fonte: SIS Saúde,  SBD

segunda-feira, 7 de julho de 2014

FDA aprova AFREZZA - Nova Insulina Humana Inalável


Um dos maiores marcos da Medicina moderna foi o desenvolvimento da insulina pelos pesquisadores canadenses Banting, Best, MacLeod e equipe. Foram condecorados com o Prêmio Nobel de Medicina e certamente isto mudou a vida dos pacientes diabéticos desde então.
A insulinoterapia é a base do tratamento do diabetes tipo 1 e também pode ser necessária para os pacientes com diabetes tipo 2.
Entretanto, quase 100 anos após o desenvolvimento da insulina, um dos maiores mitos é a sua aplicação subcutânea. A história do tratamento do diabetes mostra imagens de seringas enormes, de vidro, reaproveitáveis e de aplicação realmente dolorosa.
Atualmente as seringas são produzidas com agulhas menores e mais finas e as canetas de aplicação promovem uma experiência ainda mais confortável na aplicação subcutânea das insulinas. Muitos pacientes porém são ainda muito resistentes e muitos têm real pavor às injeções diárias.
Entre 2006 a 2007 foi lançada a primeira insulina inalada chamada EXUBERA. Por questões comerciais e também por questões de segurança ela foi retirada do mercado em cerca de 1 ano após seu lançamento.
Insulina inalada Exubera, primeira insulina inalada lançada - esteve no mercado de 2006 a 2007

Em 27 de junho de 2014 o rigoroso órgão americano que avalia segurança e eficácia de medicamentos, o FDA, aprovou uma nova versão da insulina inalada com nome comercial de AFREZZA, produzida por uma empresa chamada MannKind. O gasto com pesquisa foi de 900 milhões de dólares.

Insulina inalada AFREZZA lançada nos Estados Unidos em junho de 2014

AFREZZA é uma insulina humana em pó de ação ultrarrápida. Em tese ela seria equivalente às insulinas de ação ultrarrápidas existentes no mercado como a Humalog, Apidra ou Novorapid só que administrada via inalatória.
Sua ação se inicia após 15 minutos da inalação do pó e tem pico de ação após cerca de 50 minutos. Sua ação termina completamente após cerca de 2,5 horas. Por isso, ela deve ser administrada como uma insulina prandial, ou seja, a ser usada quando da alimentação para reduzir a glicemia pós-prandial.  O correto é inalá-la imediatamente antes das refeições.
Como acaba de ser aprovada no mercado americano e ainda não foi sequer aprovada no Brasil, a segurança em longo prazo é incerta na prática clínica diária. Nos estudos clínicos pré-lançamento mostrou-se segura e bem tolerada. Os efeitos colaterais mais notificados pelos usuários foram tosse (25%), irritação a garganta (5,5%)  e dor de cabeça (4,7%).
Por questões de segurança seu uso é somente indicado para maiores de 18 anos. Os estudos em crianças estão sendo conduzidos e esperamos sua liberação para crianças nos próximos anos. É ainda contraindicada em pacientes doenças pulmonares crônicas como enfizema, asma e bronquite. Obviamente não deve ser usada por pessoas fumantes. 
Nos estudos prévios ao lançamento, usuários de AFREZZA tiveram discreta redução da função pulmonar. Por isso, exames como espitometria devem ser feitos antes do início do uso, após 6 meses e em segura repetidos anualmente para motorizar eventuais os efeitos adversos pulmonares. Ainda não se sabe se este medicamento é capaz de provocar câncer de pulmão e estudos de segurança estão em andamento.
Infelizmente a AFREZZA não pode ser considerada a cura do diabetes, pois medidas como dieta, exercícios e medição da glicose precisam ser feitos. Mas sem dúvida trata-se de um grande avanço para uma melhor qualidade de vida para os pacientes diabéticos.
Para saber mais informações sobre a AFREZZA basta acessar o site da empresa MannKind no site aqui
Fonte: SBD

domingo, 6 de julho de 2014

Sucos podem levar crianças à Obesidade e Diabetes

De acordo com conselheiros do governo britânico, bebida deve ser substituída por água nas refeições infantis.

O suco deve ficar fora das mesas de jantar, segundo conselheiros do governo britânico, e para as crianças deve ser servido apenas água e leite. Segundo pesquisadores, sucos de frutas são responsáveis pelo aumento nas taxas de obesidade, diabetes tipo 2 e doenças cardíacas. Um adolescente está consumindo 40% mais açúcar do que deveria, enquanto os adultos ficam em 13% a mais. As informações são do Daily Mail.

Embora a maioria dos pais entenda que refrigerante é prejudicial, muitos acreditam que o consumo do suco, tido como bebida saudável, pode ser livre. O professor do Kings College London, Tom Sanders, disse que os sucos devem ser dados como um deleite. “Precisamos reintroduzir o hábito das pessoas de colocar uma jarra de água sobre a mesa e bebê-la com a comida”, disse ele.

Um copo de suco de laranja de 250 ml contém 115 calorias, ou seja, sete colheres de chá de açúcar. Uma lata de refrigerante tem cerca de 140 calorias. Susan Jebb, especialista em dieta e saúde na Universidade de Oxford, disse que os pais devem proibir todas as bebidas açucaradas na dieta das crianças e trocá-las por água e leite. Quase um quarto dos adultos é considerado obeso no país, proporção que deve subir para a metade até 2050.
Fonte: SIS Saúde, SBD

quarta-feira, 25 de junho de 2014

SBEM na Copa: Suplementos Alimentares



Dando continuidade à série de conteúdo “SBEM Na Copa” e também ao bate-bola da Comissão Temporária para o Estudo da Endocrinologia, Exercício e Esporte (CTEEE) da SBEM, o Dr. Felipe Henning Gaia comenta sobre o momento mais adequado, durante o futebol, para que o atleta receba algum suplemento alimentar.
Dr. Felipe Gaia é doutor em endocrinologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e presidente da Comissão de Valorização de Novas Lideranças da SBEM.
Questionado sobre qual seria o momento ideal, dentro do ciclo de preparo físico do jogador de futebol, para que o mesmo receba um suplemento alimentar e obtenha melhores desempenhos, o Dr. Felipe afirma que depende do tipo de suplemento, da fase do treinamento do atleta e do objetivo desejado. O especialista completa descrevendo os benefícios de cada complemento abaixo relatado e dando suas devidas orientações. Confira.

Dr. Felipe Gaia (foto arquivo pessoal)
Água e Isotônicos:

Os atletas devem procurar manter-se bem hidratados antes do início da competição ou treinamentos. Não há nenhum estudo mostrando vantagem em realizar uma super hidratação preventiva, antes das atividades físicas, com objetivo de melhorar a performance. E, ao longo do exercício, ainda é controverso o benefício da hidratação preventiva ao longo do treino versus a hidratação mediada pela sede (ad libitum).
O que se tem definido é que a ingestão de água em excesso, em atletas de endurance (atividades longas e intensas) pode estar associada à hiponatremia (baixa de sódio na circulação). Neste tipo de atividade pode ocorrer uma perda muito grande de sódio no suor e, como a quantidade deste eletrólito contida na água é insuficiente, para repor esta perda excessiva, o atleta ao se hidratar exclusivamente com água corre o risco de evoluir com hiponatremia o que é prejudicial. Deste modo, neste tipo de atividade a hidratação deve ser feita associando isotônicos.
Sendo escolhida a hidratação preventiva durante o exercício, ou seja, aquela em que o atleta vai ingerindo líquidos antes de sentir sede, um dos posicionamentos para calcular o volume de líquidos a ser tomado leva em conta as perdas estimadas durante a atividade, que podem variar de indivíduo para indivíduo, oscilando entre 400 a 2000 mL/h. Optando-se por esta estratégia, a primeira etapa seria estimar quanto o atleta perde de líquidos durante determinada atividade. Isso pode ser feito pesando-se o atleta antes e depois de cada treino. A diferença de peso obtida seria a reposta de modo equivalente em líquidos, progressivamente ao longo das futuras rotinas de exercício.
Optando-se por ingerir líquidos baseando-se na sede, recomenda-se que seja feito em quantidades moderadas, ao longo do treinamento, e que naqueles que realizam atividade com mais de 90 minutos de duração pode ser necessário o uso de isotônicos ricos em eletrólitos, visando-se evitar a hiponatremia.
Carboidratos ou Suplementos Hipercalóricos:
Estes suplementos têm como objetivo fornecer energia para a realização do treinamento/exercício. Assim, o melhor momento para serem ingeridos é antes do treino de modo a carregar o organismo com glicogênio (fonte de energia). Em atividades de maior duração, em geral com tempo maior que 60 minutos, suplementos contendo carboidratos podem ser ingeridos ao longo do exercício, visando manter o aporte de energia quando supostamente os estoques de glicogênio do corpo já estão se exaurindo.
A reposição de carboidratos pode ser feita com alimentos diversos ou com suplementos, a depender do momento do treinamento ou do tipo de atividade física. Existem vários tipos de hipercalóricos utilizados como fonte de carboidratos no mercado dos suplementos, variando desde líquidos contendo açucares (frutose e/ou glicose), de pós como a maltodextrina, amido de milho, até compostos de carboidratos associados a quantidades variáveis de proteínas e lipídeos (as famosas “massas”). Para se obter os melhores resultados recomenda-se:
• Na época de treinamento regular: manter o aporte de 8-10g de carboidratos por quilo de peso do atleta, por dia, visando manter os estoques de energia (glicogênio) adequados.
• Nos três dias antes das competições: manter um aporte de 10 a 12 g/kg de peso do atleta, com o objetivo de saturar os estoques do organismo. Pode ser feita esta reposição com alimentos ricos em carboidratos como as massas e tubérculos (macarrão integral, batata doce etc.) ou com suplementes, quando o aporte por alimentação for insuficiente para atingir a meta. 
• Nas horas que antecedem o treinamento/competição: 1 a 2g/kg de carboidratos ingeridos 3 a 4 horas podem garantir o aporte de energia adequado.
• Durante a atividade física, naquelas que durem mais de uma hora, a reposição de carboidratos de 5 a 7 g/kg por hora pode iniciando após a primeira hora de treino, visando manter os níveis energéticos adequados. Este aporte pode ser feito sob a forma de géis ou líquidos para facilitar a pronta absorção.
• Após o exercício: uma quantidade menor pode ser aportada, 1,5g/kg de peso do atleta com o objetivo de melhorar a recuperação muscular e restaurar os estoques. Geralmente os pós (maltodextrina ou amido de milho) que possuem absorção mais rápida, ingerido com líquidos são os mais utilizados.

Deve-se evitar a ingestão e açúcar puro ou alimentos com índice glicêmico muito alto próximo ao início das atividades físicas, pois pode ocorrer uma secreção exagerada de insulina com uma eventual hipoglicemia durante a prática física. 

Proteínas:

Suplementos contendo proteínas têm a função primordial de construção muscular e/ou diminuição do catabolismo dos músculos após atividades intensas. Deste modo o melhor timing para o seu uso é:
• Imediatamente após o treino, consumido com algum carboidrato de absorção rápida, com o intuito de diminuir o catabolismo proteico muscular. Neste sentindo o aporte deve ser feito imediatamente após o treino ou no máximo até 30 minutos do fim da atividade. A reposição de proteínas neste momento é realizada utilizando-se suplementes de absorção rápida como o proteína do soro do leite ou mesmo a albumina em pó. 
• Durante os exercícios de endurance (mais de 1 hora de treino): o aporte de proteína na proporção de 1g para cada 3-4g de carboidrato pode conferir um discreto aumento de rendimento. 
• À noite, próximo a hora de deitar, momento no qual os hormônios anabólicos endógenos, GH e testosterona, estão sendo secretados em maior quantidade.

A quantidade de proteína ingerida por dia não deve ultrapassar mais de 2g/kg de peso do atleta por dia, devido à ausência de evidência que doses mais altas são absorvidas pelo organismo. A quantidade calculada de proteína deve ser ingerida fracionada ao longo do dia, devido à limitação do organismo em absorver quantidades superiores a 40g por refeição, devendo-se dar atenção especial para a ingestão nos períodos acima citados.
Devido à característica desta classe de suplementos, não existe razão para o seu uso em grandes quantidades antes dos treinos, quando todo o processo de metabólico está direcionado para a queima de energia e não para a reconstrução muscular, situação que ocorre principalmente no repouso. Por outro lado, pequenas quantidades de proteína (0,15 a 0,25 g/kg), ingeridas 3 a 4 horas do exercício, pode conferir um ganho extra para o atleta quando consumidas junto com os carboidratos recomendados anteriormente.
Cafeína:
Este suplemento tem como objetivo melhorar o desempenho durante a atividade física diminuindo a sensação de fadiga e dando mais disposição para o treino. Geralmente pode ser ingerido através de suplementos contendo exclusivamente cafeína ou suplementos chamados termogênicos que contem, além da cafeína, outros itens com atividade semelhante como o chá verde.
Outra forma de ingerir a cafeína seria cafezinho normal (desde que na quantidade adequada). Deve-se tomar cuidado com suplementos termogênicos que contenham precursores ou derivados da efendrina ou dimetilamilamina, como o extrato de MaHuang ou o óleo de Gerânio. Estas substâncias além de constarem na lista de substâncias proibidas pelo comitê olímpico e demais entidades esportivas podem também causar alterações cardiovasculares.
Devido à meia-vida, estes suplementos devem ser ingeridos cerca de 1 hora antes da atividade física. A dose de cafeína utilizada varia de 3 a 7 mg/kg de peso do atleta, podendo variar dependendo da sensibilidade do indivíduo.

Fonte: SBEM

sexta-feira, 20 de junho de 2014

A Copa do seu Jeito - Copa 2014

Em ritmo de Copa do Mundo, a Sociedade Brasileira de Diabetes - SBD, criou uma página na internet com dicas para os diabéticos que querem curtir os jogos da Copa, sem descuidar da saúde e principalmente, da glicemia. 

É com esse intuito que surgiu: A Copa do seu Jeito - Copa do Mundo 2014, um site repleto de informações úteis aos milhares de torcedores diabéticos espalhados por todo Brasil.

Vale a pena conferir o site. Para acessar, clique aqui

Para dar um gostinho do que tem de bom na página, segue abaixo medidas importantes para assegurar que você está preparado pra Copa, assistindo aos jogos em Casa, no Barzinho ou no Estádio.


Casa

Você pode oferecer sanduíches em pães integrais, recheios de atum, queijo mais magros, abusar das ervas para incrementar o sabor. Se for comer pipoca, fique atento às quantidades, meça em copos. Os salgadinhos de pacote nem sempre são uma boa opção, devido a grande quantidade de gorduras, mas você pode optar pelas versões assadas, desde que fique atento ao sódio, normalmente presente em grandes quantidades em ambos. Se ainda assim escolher esta opção, tente os pacotes pequenos, meça o que vai consumir e mescle com mini-cenouras, palitos de erva doce, pepino, que com uma bela decoração,  também fazem sucesso.
A escolha da bebida também é importante, águas flavorizadas, refrigerantes zero ou light são boas opções. Caso prefira bebida alcóolica, não se esqueça que o consumo aumenta o risco da hipoglicemia, assim, nunca beba em jejum. Mas a dica melhor é: Se o Brasil perder ou ganhar, os jogadores vão continuar ganhando a mesma bolada, e  quem sairá perdendo com a ressaca será apenas você!



Barzinho

Se for comemorar em um bar, escolha os sanduíches ou salgados assados, acompanhados de sucos naturais com teor de carboidratos quase insignificantes, como limão, maracujá ou acerola, e caso não resista ao refrigerante, opte pelas versões zero.
Se for beber não esqueça da recomendação anterior, e se beber não dirija!




Estádio

Para o torcedor que for assistir às partidas da Copa do Mundo nas 12 cidades-sede, há uma série de regras dentro das arenas que precisam ser seguidas.
A entrada com alimentos não será permitida, exceto alimentos especiais para pessoas com diabetes, por isso, lembre-se de levar a receita do nutricionista especificando a necessidade de levar lanches, bebidas e outros alimentos especiais para prevenir hipoglicemia.
Leve sua medicação (comprimidos/insulina), balinhas ou sachet de glicose, seu glicosímetro, também acompanhados da receita médica.
Sua carteirinha de identificação é outro importante item que não pode faltar.




segunda-feira, 16 de junho de 2014

Futebol: bom ou ruim para os ossos?


Com os jogos da Copa acontecendo aqui no Brasil, algumas dúvidas surgem com relação aos benefícios e malefícios do futebol como esporte, principalmente em relação aos ossos.
O acontece com os ossos de quem pratica um esporte de impacto como futebol? O início precoce é benéfico para o organismo, mas é preciso atenção já que é um esporte de grande contato físico.

Veja as explicações sobre o tema em mais um bate bola da Comissão Temporária para o Estudo da Endocrinologia, Exercício e Esporte (CTEEE) da SBEM, da série SBEM na Copa. Quem aborda o assunto é a Dra. Victoria Borba, membro da Comissão e também da diretoria da SBEM Nacional.
Benefícios:
Os benefícios da prática regular de atividade física são inúmeros e dentre eles, podemos afirmar que os efeitos no metabolismo ósseo são consideráveis. O exercício físico altera a massa óssea com a idade e o desenvolvimento. A atividade física intensa, principalmente quando envolve impacto, obtido com a prática de esportes coletivos ou individuais, favorece o aumento da massa óssea na infância e adolescência, manutenção na quantidade e qualidade óssea em adultos e ainda redução na perda óssea nos idosos.

Jogadores de futebol profissionais geralmente iniciam a prática do esporte na infância ou adolescência, alguns profissionais já se tornam atletas de grandes clubes, jogando em competições reconhecidas internacionalmente desde a adolescência, na fase em que o pico de massa óssea ainda está sendo formado. O início precoce da atividade física apresenta inúmeros benefícios do ponto de vista ósteo-metabólico. Um estudo com 530 crianças e adolescentes concluiu que quanto maior o acúmulo de atividade física moderada e vigorosa, dos 5 aos 17 anos, mais elevada a massa óssea em colo de fêmur, e melhor geometria, vista por tomografia computadorizada quantitativa da tíbia1. Outro estudo realizado em Pelotas com 3811 adolescentes, publicado esse ano na Osteoporosis International, evidenciou que a prática de qualquer tipo de atividade física durante a adolescência foi associada positivamente com uma maior densidade mineral óssea (DMO) em coluna lombar e colo do fêmur na fase adulta.2
Nos adultos, a atividade física de alto desempenho também é benéfica. Estudo publicado esse ano por Whitfield e cols 3, com dados do NHANES (National Health and Nutrition Examination Survey), demonstrou que quanto maior a quantidade de atividade física praticada por adultos, maior a DMO em fêmur total para as mulheres e em coluna lombar e fêmur total para os homens. Trabalho interessante feito com mulheres jogadoras de futebol, de 18 a 30 anos, mostrou que comparadas com um grupo controle, estas atletas apresentaram uma maior DMO em coluna lombar, colo do fêmur e fêmur total.

Malefícios:
Pelo fato do futebol ser um esporte que apresenta contato físico intenso, não são raras as fraturas por traumas. De todas as injúrias do tecido músculo-esquelético, as fraturas correspondem a 2 a 20% destas, sendo 1/3 de membros inferiores. Em um trabalho com jogadores da Bélgica, as fraturas de tornozelo foram as mais comuns (37%), seguida por fratura em pé (33%) e tíbia (9%).5 Os praticantes de futebol amador e adultos de meia idade apresentam maiores índices de fratura por trauma do que jogadores profissionais e mais jovens. A prevenção dessas fraturas é de extrema importância para o atleta: um estudo de coorte identificou que 14% dos jogadores que sofreram algum tipo de fratura não conseguiram voltar ao esporte. Além de 1/3 persistir com algum tipo de sintoma por mais de dois anos relacionado à fratura.6
Outro malefício que pode ocorrer são as fraturas de stress. Estas são definidas como: fratura parcial ou completa do osso, resultante de cargas repetidas de menor intensidade, do que uma carga mais elevada suficiente para fraturar o osso em um único momento. A tíbia é o local mais comum, seguida pelo metatarso e tarso. O esporte mais associado a esse tipo de fratura é a corrida. Alguns fatores de risco são conhecidos: polimorfismos no gene do receptor da vitamina D, níveis elevados de PTH, uma baixa DMO de quadril, alta estatura, baixo peso, deficiência de ferro, sexo feminino, tabagismo e um baixo turnover ósseo. Na prática do futebol os locais mais acometidos pela fratura de stress são a tíbia e os ossos do púbis. Trabalho com jogadoras da UEFA Champions League identificou 51 fraturas de stress em 1.180 horas de jogo, uma incidência de 0,04/1000 horas. Assim, um time de 25 jogadores, supostamente, pode esperar uma fratura desse tipo a cada 3 temporadas. Todas as fraturas foram em membros inferiores, sendo 78% no quinto metatarso. O tempo médio de afastamento foi de 3 a 5 meses e os fatores de risco associados foram: jogadores mais jovens e um treinamento intensivo na pré-temporada.7
As mulheres que praticam atividade física de alto desempenho podem apresentar a “tríade da mulher atleta”, em que a quantidade de energia gasta ultrapassa a consumida. O metabolismo ósseo nesta tríade é extremamente afetado. Ocorre uma supressão na formação óssea, um aumento na reabsorção (relacionado com a deficiência estrogênica) e uma alteração na microarquitetura do osso. Essas alterações podem levar a osteoporose e um aumento na incidência de fraturas.8
Apesar de existirem alguns malefícios na prática de atividade física, do ponto de vista ósteo-metabólico, os benefícios, sem dúvida, superam em muito os riscos. Dessa maneira, sempre devemos incentivar a prática regular de atividade física em todas as idades, e no Brasil e em época de copa do mundo, nada mais justo que saudarmos a todos os atletas do futebol profissional e principalmente aos milhares de atletas potenciais  que sonham ou já sonharam em serem jogadores de futebol.
Fonte: SBEM

terça-feira, 15 de abril de 2014

Anvisa proíbe lote de suplemento com rotulagem inexata


A Anvisa proibiu, nesta segunda-feira (14/4), a distribuição e comercialização, em todo o país, do lote L29 do Suplemento Proteico para Atletas sabor Morango e Banana, marca Whey Protein Optimazer – Cyberform. O lote foi fabricado pela empresa JSE Alimentos Ltda e possui validade até 12/08/2015. A medida é por conta do resultado insatisfatório para o ensaio de carboidratos, onde foi detectado quantidade de carboidratos superior, em mais de 20%, ao valor declarado no rótulo. Também foi detectada a presença de mandioca na composição do produto, ingrediente não declarado na lista de ingredientes.



A proibição consta na Resolução RE Nº 1.367/2014, publicada no Diário Oficial da União (DOU). Clique aqui para consultar na íntegra.


Fonte: Anvisa

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Anvisa proíbe mais alguns suplementos nesses últimos 20 dias


A Anvisa determinou, nesta quinta-feira (03/04), a proibição da distribuição e comercialização, em todo o país, do lote 0032221 do Suplemento Proteico para Atletas Sabor Baunilha, marca Super Whey 100% Pure – IntegralMedica. O lote foi fabricado pela empresa Integralmédica SA Agricultura e Pesquisa e possui validade até 1º/3/2015. A medida é por conta do resultado insatisfatório para o ensaio de carboidratos, onde foi detectado quantidade de carboidratos superior, em mais de 20%, em relação ao valor declarado no rótulo.


O lote 02060513 do Suplemento Proteico para Atletas sabor Chocolate Brigadeiro, marca Body 100% Whey – Body Nutry também foi suspenso pela Agência. O lote, que foi fabricado pelas Indústrias Body Nutry de Alimentos, apresentou quantidades de carboidratos superior e proteínas inferior, em mais de 20%, em relação aos valores declarados no rótulo. Também foi detectado que o lote contém ingredientes não declarados na lista de ingredientes, como cacau, milho e mandioca.

Além desse lote, a Anvisa já havia proibido no dia 19/03, a distribuição e a comercialização, em todo o país, do lote 156/12 do suplemento proteico para atletas, marca 100% Whey Protein e do lote 857 do suplemento marca 100% Whey Protein Top Fuel. Ambos os lotes foram fabricados pela empresa Vulgo Suplementos Indústria de Alimentos Ltda em 12/2012 e possuem validade até 12/2014. Os dois lotes apresentaram quantidade de carboidratos superior, em mais de 20%, ao valor declarado no rótulo.

Fonte: Anvisa

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Comunicado da SBEM: efeitos adversos de medicações anti-diabéticas

Segue abaixo, comunicado importante da SBEM a respeito das dúvidas que surgiram na mídia a respeito de alguns anti-diabéticos orais:

A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) vem, através deste comunicado, esclarecer informações veiculadas no Diário Oficial do Estado de São Paulo, em 12 de março de 2014, pelo Núcleo de Farmacovigilância do Centro de Vigilância Sanitária da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo (CVS/SES/SP), sobre a ocorrência de efeitos adversos de medicações anti-diabéticas.
De acordo com a sociedade, o maior perigo é que os pacientes interpretem a informação de maneira errada, gerando insegurança naqueles que utilizam as medicações presentes no documento, para tratar o diabetes. Caso o uso da droga seja interrompido há o risco de descompensação da doença e todas as suas consequências. 
Em carta publicada na revista New England, dia 27 de fevereiro de 2014, o Food and Drug Administration (FDA) e a European Medicines Agency (EMA), agências reguladoras americana e europeia, afirmam que exploraram múltiplos fluxos de dados relativos a doenças no pâncreas associados com o uso desses medicamentos. Ambas as entidades concordam que afirmações sobre uma associação causal entre medicamentos à base de incretinas e pancreatite ou câncer de pâncreas, como a literatura e a mídia científicas expressaram recentemente, são incompatíveis com os dados atuais. Até então, toda a revisão atual afirma que os medicamentos são seguros, mas as agências vão continuar monitorando.
Alguns destes princípios ativos, especificamente os de uso injetável, são liberados pela ANVISA sem retenção de receita. A SBEM concorda que as medicações não devem ser utilizadas sem indicação médica e posiciona-se contrária à venda livre e defende que deveria haver maior controle sobre a prescrição e uso destes remédios injetáveis.
Diretoria da SBEM Nacional
Fonte: SBEM