Bem vindos ao blog Endocrinologia em Pauta! Nele você encontrará um conteúdo fidedigno, atualizado, notícias e curiosidades para as pessoas que se interessam pos assuntos relacionados à Endocrinologia, Nutrição e Saúde em geral.


sexta-feira, 29 de julho de 2011

Ministério da Saúde vai lançar campanha contra Diabetes

O Ministério da Saúde lança nesta semana um plano de combate a doenças crônicas: diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares.

Uma pesquisa encomendada pelo governo revelou dados alarmantes sobre a incidência cada vez maior de casos de diabetes. Os dados apontam que 48% dos adultos estão acima do peso e mais de 30% das crianças de 5 a 9 anos também.

Os casos devem aumentar nos próximos anos, começando cada vez mais cedo, e as mulheres precisam ficar atentas. Hoje, o número de mulheres com diabetes é 30% superior ao número de homens com a doença.

O principal objetivo da campanha, além do acesso aos tratamentos e aos remédios, é o incentivo à mudança de hábitos. Depois de diagnosticada a doença, a disciplina é o mais importante. A orientação vale para todas as idades, inclusive para os idosos.

Assista a reportagem no G1

Fonte: G1.com , SBD

terça-feira, 26 de julho de 2011

Mais uma reunião para discutir a retirada dos medicamentos antiobesidade do mercado brasileiro

A Academia Nacional de Medicina (ANM) promoverá, no dia 28 de julho, no Rio de Janeiro, um simpósio para debater a posição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a favor da retirada  dos medicamentos antiobesidade do mercado brasileiro. Foram convidados representantes da Anvisa, da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO) e da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).A reunião tem como objetivo principal obter um parecer oficial da Academia sobre o tema.

Para saber mais, clique aqui

Agora é esperar mais essa reunião para ver se o sai alguma decisão final da ANVISA com relação a retirada desses medicamentos do mercado brasileiro.

Fonte: SBEM, ABESO

domingo, 24 de julho de 2011

Conselho Federal de Medicina divulga nota com esclarecimentos sobre a cirurgia bariátrica e rejeita cirurgia polêmica de redução do estômago que promete cura do diabetes

Instância máxima do CFM decide contra a inclusão da técnica na lista de procedimentos regulamentados pelo órgão; cirurgia, que promete curar diabete, foi aplicada no apresentador Fausto Silva com sucesso, mas há pacientes com sequelas graves


O CFM divulgou nesta sexta-feira, 22 de julho, uma nota de esclarecimento sobre a cirurgia bariátrica (redução do estômago). Confira abaixo, parte da reportagem do Estadão sobre o assunto:

Em decisão consensual, o pleno do Conselho Federal de Medicina (CFM) - instância máxima da entidade - rejeitou incluir na lista dos procedimentos regulamentados pelo órgão a cirurgia de redução de estômago criada pelo médico Áureo Ludovico de Paula. Considerada experimental, a técnica promete curar a diabete.

A cirurgia - chamada gastrectomia vertical com interposição de íleo - ficou conhecida em 2009 depois que o apresentador Fausto Silva declarou em seu programa que havia se submetido a uma operação de redução de estômago para perder peso e curar a diabete. À época, foi divulgado que a técnica não era regulamentada e, por isso, não poderia ter sido realizada.

A decisão põe um ponto final na discussão em torno do assunto, pelo menos até que sejam apresentados estudos que comprovem sua eficácia e segurança. Por enquanto, a técnica está proibida (mais informações nesta página). "Consideramos que a gastrectomia vertical com interposição de íleo precisa de mais estudos para ser autorizada", disse Roberto d"Ávila, presidente do CFM. Segundo o Ministério Público Federal, ao menos dez pacientes submetidos à técnica tiveram sequelas graves.

Debate antigo. O pedido de regulamentação dessa técnica vinha sendo debatido dentro do CFM desde o fim de 2009, quando o órgão criou uma câmara técnica de cirurgia bariátrica, que deveria fazer estudos sobre essa e outras novas técnicas de cirurgia e apresentar um parecer.
Esse parecer serviria de base para assessorar os 28 membros do pleno, formado por 27 conselheiros do CFM e um representante da Associação Médica Brasileira (AMB), quando o assunto fosse colocado em votação.

A câmara técnica é formada por sete membros: seis cirurgiões e um endocrinologista. Mas nem mesmo entre eles houve um consenso sobre a eficácia e a segurança da cirurgia. O relatório final, concluído em maio de 2010 e apresentado para votação na última reunião do pleno, propunha que o CFM considerasse como procedimentos aceitos a gastrectomia vertical com interposição de íleo ( aplicada em Fausto Silva) e a gastrectomia vertical associada à bipartição do trânsito ileal, menos conhecida.

Contrários. O endocrinologista Bruno Geloneze, coordenador do Laboratório de Investigação de Metabolismo e Diabetes da Unicamp, é um dos membros da câmara técnica contrários à regulamentação da cirurgia. Para ele, o assunto nem deveria ter ido para votação no plenário.

"O meu posicionamento sempre foi contra a regulamentação. Não existe nenhuma fundamentação mínima para autorizar uma cirurgia totalmente experimental", afirmou Geloneze. Ele explica que qualquer técnica nova precisa ter uma pesquisa aprovada por um comitê de ética. Deve começar com animais e, depois, ser testada em um grupo pequeno de humanos. Em seguida, ela precisa ser comparada com outra técnica consagrada e, por fim, ser validada por outros centros de pesquisa.
"E isso só é possível seguindo as regras básicas de pesquisa. Em nenhum lugar do mundo se aprova uma técnica feita em um único lugar e sem cumprir esses requisitos. Só o fato de isso ter ido para votação do pleno do CFM já é uma aberração", diz.

O cirurgião Edmundo Machado Ferraz, relator da câmara técnica, tem outra opinião. Para ele, a cirurgia deveria ter sido reconhecida, pois desde 2010 há estudos em andamento no País - um deles será coordenado por ele na Universidade Federal de Pernambuco. "Acho que não precisava esperar mais estudos, mas a decisão do plenário é legítima."

Para ele, o fato de o cirurgião De Paula ter realizado a técnica em cerca de 700 pacientes sem submeter a pesquisa ao Comitê Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) é "controverso". "Hoje em dia, precisa de autorização do Conep, mas antes não existia essa normatização." Porém, a publicação que normatiza as regras básicas para pesquisas com seres humanos existe desde 1996.

Acerto. Para Ricardo Cohen, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, a decisão do CFM foi acertada. "Os conselheiros mantiveram o bom senso. Temos de ir atrás de procedimentos novos. Mas temos de seguir os passos que regulamentam uma pesquisa com seres humanos."
Segundo d"Ávila, do CFM, o próximo passo é aguardar novos estudos científicos, que serão analisados pela câmara técnica. "Se houver consistência da eficácia da técnica, voltamos ao debate. Tudo tem que ser feito com absoluta certeza e segurança."




Para conferir o documento do CFM, clique aqui

Fonte:Estadão, CFM


quinta-feira, 21 de julho de 2011

A Academia Nacional de Medicina debate posição da ANVISA sobre fármacos antiobesidade

Mais uma reportagem sobre a retirada dos medicamentos antiobesidade. Pelo visto, eles vão ser mesmos retirados do mercado ...

Att.
Renata Antonialli

----------------------------------------------------------------------------

por Beth Santos

A Academia Nacional de Medicina (ANM) promoverá, no dia 28 de julho, um simpósio para debater a posição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a favor da retirada  dos medicamentos antiobesidade do mercado brasileiro. Foram convidados representantes da Anvisa, da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO) e da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).

O simpósio está marcado para a noite da quinta-feira, dia 28, das 18h20m às 20h30m, com apresentação dos acadêmicos Luiz Cesar Póvoa e Eliete Bouskela. A seguir, falarão os seguintes representantes: da Anvisa, Dra. Maria Eugênia Cury ( Gerente do Núcleo de Gestão do Sistema Nacional de Notificação e Investigação em Vigilância Sanitária – NUVIG); da SBEM, o endocrinologista Ricardo Meirelles (Proposição de não suspensão dos medicamentos antiobesidade); e da ABESO/SBD, o endocrinologista Amélio Godoy-Matos, ex-presidente da ABESO e da SBEM (Razões para não suspender os medicamentos antiobesidade). Em seguida, está previsto um espaço para o debate entre os participantes e a plateia.
Não Coibir a Boa PráticaO Dr. Amélio Godoy-Matos esclarece que o simpósio está sendo realizado a partir de um convite da ANM às entidades interessadas no assunto. Segundo ele, “a Academia se mostrou interessada em promover um debate sobre o assunto dos medicamentos antiobesidade, uma vez que os endocrinologistas em peso estão contra a intenção de retirá-los do mercado. Os profissionais sérios, de reconhecida idoneidade, entendem que seria um cerceamento do direito de prescreverem os medicamentos, com critério”.

O especialista comenta ainda que “a medida, como já alertamos, vai fazer proliferar o mercado das fórmulas “mágicas”, as promessas milagrosas, os kits emagrecimento. Aliás, eles já estão proliferando pela internet, para quem quiser ver”. E conclui: “Se a ANVISA é incapaz de coibir os abusos, não deve coibir a boa prática”.

O simpósio acontecerá na sede da Academia Nacional de Medicina, na Avenida General Justo, 365, Centro, Rio de Janeiro.

Fonte: ABESO

terça-feira, 19 de julho de 2011

Sal Iodado - posição do Departamento de Tireóide da SBEM

O Departamento de Tireoide da SBEM Nacional divulgou posição oficial em relação à ingesta adequada de iodo no sal. Veja a seguir parte do documento:

Posição do Departamento de Tireoide da Sociedade Brasileira de Endocrinologia, relativa à consulta pública (no35) proposta da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada no Diário Oficial da União de 06/07/2011.

As recomendações de vários grupos internacionais como ICCIDD, WHO, US National Academy of Sciences e UNICEF se assemelham em relação à ingesta adequada de iodo em diferentes faixas etárias e situações:
  • 0-7 anos de idade, 90 microgramas (mcg)
  • 7-12 anos de idade, 120 mcg
  • Acima de 12 anos de idade, 150 mcg
  • Mulheres grávidas ou em amamentação, 200 a 250 mcg

No Brasil, a última Pesquisa de Orçamentos Domiciliares do Ministério da Saúde, de 2003, apontou que o brasileiro possui, em média, o consumo domiciliar diário de sal de 9,6 g. Esse valor, somado ao sal proveniente de alimentos processados e dos alimentos consumidos fora de casa, perfazem um consumo de 12g de sal ao dia. No entanto, ainda está em andamento a Pesquisa Nacional para Avaliação do Impacto da Iodação do Sal (PNAISAL) e os resultados da iodúria medidas nesta pesquisa devem estar prontos até agosto.


Mapa da ICCIDD
Figura 1

Enquanto estes dados não são disponibilizados, ignoramos a real situação do consumo de sal na população Brasileira. Ao contrário, o International Council for the Control of Iodine Deficiency Disorders (ICCIDD) considera que apenas 70 a 89% da população no vasto território nacional tem acesso ao sal iodado (figura 1) o que levanta a suspeita de que parte dos brasileiros sequer tem acesso às quantidades mínimas de iodo necessárias para evitar os males da deficiência.

Para ler o documento na íntegra, clique aqui.

Fonte: SBEM

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Emagreça sem tomar remédios!

Esse é o slogan da capa da Revista Época dessa semana, edição nº 687.

Como já venho alertando em alguns posts desse blog, a Anvisa pretende proibir a venda dos inibidores de apetite. Com isso, a procura pelos métodos de mudança de estilo de vida para o emagrecimento vem crescendo.

Essa melhora da alimentação e da atividade física vão ser necessárias para enfrentar esses "novos tempos".

A reportagem está bem interessante, educatica e informativa.

Vale a pena conferir. Fica a dica de leitura para essa semana !!

Para saber mais sobre a proibição da venda dos inibidores de apetite, clique aqui

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Você sabe que dia é hoje?


Prezados Pacientes,

Gostaria de lembrá-los que hoje, dia 15 de Julho, é o Dia do Homem!! Ninguém sabe ao certo porque esse dia foi escolhido. O fato é que essa é uma forma de chamar a atenção para os cuidados à saúde que homens tem que ter.

Sabe-se que as mulheres são mais preocupadas e vão aos consultórios médicos com mais frequência. No entanto, os homens estão cada vez mais antenados com moda, preocupados com a a estética e com a saúde também.

Portanto, aproveite esse dia e procure seu médico para fazer uma avaliação. É melhor sempre prevenir do que remediar!

Att.
Renata Antonialli

Para saber mais, clique aqui

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Sobe número de países que adotam as embalagens de cigarro com alerta sobre os males do fumo

Todos nós sabemos dos malefícios que o tabagismo causa na saúde dos indivíduos fumantes e dos tabagistas passivos. Mesmo assim, vale a pena lembrar que o uso do tabaco contribui para o surgimento de doenças do coração, de derrames, câncer e enfisema, além de piorar patologias já instaladas no paciente como hipertensão arterial, diabetes, doenças vasculares (como trombose), entre outros.

Por isso é de extrema importância as campanhas existentes contra o tabagismo e o estímulo/apoio, principalmente da comunidade médica, aos seus pacientes para abandonarem esse vício.

Um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado no dia 07 de Julho, revela que em dois anos aumentou de 16 para 19 o número de países com leis que obrigam a inserção de avisos de advertência sobre os males do fumo nas embalagens de cigarro e outros produtos derivados do tabaco. Com esse aumento, mais de 1 bilhão de pessoas passaram a ter acesso a esse tipo de alerta, contra 547 milhões há dois anos.

Apesar da adesão de mais nações, a organização cobra dos países a adoção de propagandas e alertas para estimular mais pessoas a parar de fumar e a adesão à convenção mundial de controle do tabaco, em vigor desde 2005.

“Não podemos estar satisfeitos pelo fato de que a maioria dos países não está fazendo nada ou tem ações insuficientes. Queremos que todos os países sigam as melhores práticas para reduzir o consumo de tabaco ", disse o responsável pelas área de doenças não transmissíveis e saúde mental da OMS, Ala Alwan.

O México, o Peru e os Estados Unidos foram os últimos a colocar os avisos nas embalagens, segundo a OMS. No Brasil, a inclusão das imagens de advertência nas embalagens de cigarro é obrigatória desde 2002.

Segundo o documento, 27 países já aumentaram os impostos sobre o tabaco, o que elevou em 75% o preço dos produtos. A OMS estima que quase 6 milhões de pessoas devem morrem este ano por causa do cigarro, sendo 600 mil fumantes passivos. Até 2030, o número deve subir para 8 milhões de pessoas.

Fonte: portal 24horasnews

terça-feira, 12 de julho de 2011

Dia 15 de julho - Dia Internacional da Saúde do homem

12_07_11“ Saúde Masculina, como anda a sua?”

É com esse slogan acima que a Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM) promove uma campanha nacional, com o objetivo de  informar sobre a importância do tratamento e cuidados da saúde masculina, bem como alertar para os sintomas relacionados às doenças que ela pode apresentar para diagnóstico e tratamento endocrinológico precoces.

A iniciativa é do  Departamento de Endocrinologia Feminina e Andrologia (DEFA) da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), presidido pelo Dr. Alexandre Hohl, juntamente com a Comissão de Campanhas em Endocrinologia, presidida pela Dra. Adriana Costa e Forti.

Deficiência Androgênica no Envelhecimento Masculino (DAEM)

A partir dos 40 anos de idade, cerca de 20% dos homens podem perceber sintomas semelhantes à menopausa. De modo diferente das mulheres, os homens não têm um sintoma específico como a interrupção da menstruação para marcar a transição. Ambos, no entanto, são caracterizados por uma queda nos níveis de hormônios. Estrógeno nas mulheres, testosterona nos homens. As mudanças ocorrem muito gradualmente nos homens e podem ser acompanhadas por alterações nas atitudes e humores, fadiga, perda de energia, libido (desejo sexual), disfunção erétil e agilidade física. Nas quedas hormonais mais intensas e prolongadas, a perda óssea pode ocorrer, levando até a osteoporose masculina.

“O termo andropausa é equivocado, pois não ocorre uma parada de produção de hormônios sexuais nos homens com ocorre na menopausa com as mulheres. O que acontece é apenas um declínio progressivo e, às vezes, sintomático” destaca o Dr. Alexandre Hohl, presidente do DEFA da SBEM.

Com isto, tudo ocorre em uma época da vida em que muitos homens começam a questionar seus valores, realizações e objetivos de vida. É difícil perceber que as mudanças são ligadas mais a problemas hormonais do que só as condições externas.

O processo levando ao hipogonadismo parcial no envelhecimento masculino é conhecido como “andropausa” ou mais apropriadamente deficiência androgênica do envelhecimento masculino (DAEM). Segundo a médica endocrinologista da Regional São Paulo da SBE, Dra. Elaine Maria Frade Costa, autora das diretrizes do diagnóstico e tratamento do DAEM, para que o diagnóstico seja feito, os sintomas (inespecíficos) devem estar associados aos níveis baixos de testosterona. Diferente da menopausa, que geralmente ocorre em mulheres entre 45 e 55 anos, a “transição” dos homens pode ser bem mais gradual e se estende por décadas. Os especialista explicam que, com a idade, o declínio nos níveis de testosterona vai ocorrer praticamente em todos os homens. Porém, não há maneira de predizer quem vai ter sintomas de andropausa com intensidade suficiente para necessitar tratamento. Apenas a avaliação médica adequada que poderá responder.

Consulte seu Endocrinologista !

Fonte: Tierno Press
Publicado em SBEM-SP (12/07/11)

Insulina ganha peso?

A insulina é essencial para o tratamento do diabetes tipo 1, sendo muitas vezes necessária também no diabetes tipo 2. No entanto, um de seus efeitos colaterais mais temidos pelos paciente é o ganho de peso, sendo esse, um dos motivos do receio do uso da insulina.

Quando a glicemia está alta, você perde calorias em forma de açúcar através da urina (glicosúria).Tomar insulina lhe proporcionará melhor controle glicêmico, o que lhe traz maior bem estar e diminui suas chances de desenvolver complicações.Isso é importante ! Contudo, ao interromper perdas de calorias pela urina, é possível que você ganhe peso. 
A insulina também pode provocar aumento de peso de outro modo. Se você tomar mais insulina do que o necessário, terá que comer para compensar a insulina e evitar hipoglicemia.
Quanto mais apurado o controle da glicemia (e maior a dose de insulina), maior o ganho de peso. Estudos de tratamento intensivo do diabetes com insulina demonstram ganho de cerca de 5kg em um ano. Alguns pacientes, sobretudo as mulheres mais jovens, deliberadamente reduzem ou omitem doses de insulina para tentar contornar este efeito colateral (pensando mais na questão estética do que na saúde propriamente dita). O resultado já se sabe: maior incidência de complicações crônicas relacionadas ao diabetes!!

Nem todas as insulinas são iguais neste aspecto e as causas desta diferença de ganho de peso entre as diversas insulinas carecem mais estudos.

Na edição de julho do Diabetes Care, um estudo inglês com 23 pacientes portadores de diabetes tipo 1 demonstrou menor ganho de peso com insulina detemir após 16 semanas, quando comparada à NPH. O controle glicêmico não diferiu entre os grupos. Essa redução do ganho de peso com a insulina detemir é atribuída devido a diminuição da ingestão energética quando comparado ao aumento do gasto energético. Isso parece ser mediado diretamente ou indiretamente pela insulina Detemir nos hormônios que controlam a saciedade. Diante da enorme prevalência de obesidade entre os diabéticos, os resultados são importantes.

Se você é paciente e está ganhando peso com o uso de insulina, procure o nutricionista e reveja seus hábitos alimentares, calorias totais, tipos de alimentos e a quantidade de gorduras e carboidratos que consome.Talvez você não precise de tantas calorias, ou então o que você está precisando é de mais exercício físico. Isso o ajudará a usufruir das vantagens de um organismo que trabalha de forma mais eficiente na captura e armazenamento da glicose.
Caso se surpreenda comendo mais do que deseja, só para evitar hipoglicemia, sua dose de insulina pode estar precisando de ajuste. No caso de estar preocupado com aumento de peso, discuta sua medicação e objetivo de peso com seu endocrinologista.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

O que são alimentos funcionais?

Com o aumento da expectativa de vida dos brasileiros e ao mesmo tempo o crescente aparecimento de doenças crônicas como obesidade, aterosclerose, hipertensão, osteoporose, diabetes e câncer, está havendo uma preocupação maior, por parte da população e dos órgãos públicos de saúde, com a alimentação.

Hábitos alimentares adequados como o consumo de alimentos pobres em gorduras saturadas e ricos em fibras presentes em frutas, legumes, verduras e cereais integrais, juntamente com um estilo de vida saudável (exercícios físicos regulares, ausência de fumo e moderação no álcool) passam a ser peça chave na diminuição do risco de doenças e na promoção de qualidade de vida, desde a infância até o envelhecimento.

O papel da alimentação equilibrada na manutenção da saúde tem despertado interesse pela comunidade científica que tem produzido inúmeros estudos com o intuito de comprovar a atuação de certos alimentos na prevenção de doenças. Na década de 80, foram estudados no Japão, alimentos que além de satisfazerem às necessidades nutricionais básicas desempenhavam efeitos fisiológicos benéficos. Após um longo período de trabalho, em 1991, a categoria de alimentos foi regulamentada recebendo a denominação de "Foods for Specified Health Use" (FOSHU). A tradução da expressão para o português é Alimentos Funcionais ou Nutracêuticos.

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), alimentos funcionais são aqueles que produzem efeitos metabólicos ou fisiológicos através da atuação de um nutriente ou não nutriente no crescimento, desenvolvimento, manutenção e em outras funções normais do organismo humano. Ou seja, são alimentos que contem componetes bioativos que colaboram para melhorar o metabolismo e vão agir na prevenção de varias doenças como diversos tipos de câncer, diabetes, hipertensão, obesidade e outros.

De acordo com a ANVISA, o alimento ou ingrediente que alegar propriedades funcionais, além de atuar em funções nutricionais básicas, irá desencadear efeitos benéficos à saúde e deverá ser também seguro para o consumo sem supervisão médica.

Essas substâncias não são novidade, como às vezes prega a indústria de alimentos. As isoflavonas, por exemplo, compostos que ajudam na redução do colesterol ruim, fazem parte da alimentação humana desde que a soja foi descoberta pelos chineses, há mais de 5 000 anos.

O que vem acontecendo é um aprofundamento nos conhecimentos da natureza química das substâncias funcionais e das suas funções no organismo. Com isso, os laboratórios e a indústria alimentícia passaram a produzir, em larga escala, alimentos funcionais formulados ou “artificiais”, como leites fermentados, biscoitos vitaminados e cereais matinais ricos em fibras.

Para chegarem ao mercado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária exige que o fabricante apresente provas científicas das propriedades funcionais alegadas na embalagem. Ou seja, antes do produto ser liberado para o consumo deve obter registro no Ministério da Saúde e, para isso, precisa demonstrar sua eficácia e sua segurança de uso. O fabricante deve apresentar provas científicas comprovando se a alegação das propriedades funcionais referidas no rótulo é verdadeira, e se o consumo do produto em questão não implica em risco e sim, em benefício à saúde da população.

Mas não se entusiasme demais com os rótulos: Um ponto que vale a pena ser comentado, é o fato de alguns alimentos industrializados possuírem concentrações muito baixas dos componentes funcionais, sendo necessário o consumo de uma grande quantidade para a obtenção do efeito positivo mencionado no rótulo. No caso do leite enriquecido com ômega 3, por exemplo, seria mais fácil e vantajoso, o consumidor continuar ingerindo o leite convencional e optar pela fonte natural de ômega 3 que é o peixe. Primeiro, porque normalmente os produtos industrializados com ação funcional são mais caros, segundo, pois o peixe tem outros nutrientes importantes a oferecer como proteínas de boa qualidade, vitaminas e minerais. Portanto, o produto contendo a substância funcional não substitui por completo, o alimento de onde foi retirado tal composto, uma vez que apresenta apenas uma característica deste.

Ainda em relação aos produtos industrializados com caráter funcional, é importante esclarecer que o simples consumo desse tipo de alimento, com a finalidade de obter um menor risco para o desenvolvimento de doenças, não atingirá o objetivo proposto se não for associado a um estilo de vida saudável levando em consideração principalmente, a alimentação e a atividade física.
Fonte: Inar de Castro, pesquisadora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP.

Betacaroteno
O que faz: Ajuda a diminuir o risco de câncer.
Como age: Quando ingerimos gorduras e proteínas, o betacaroteno se converte em vitamina A, protegendo as células do envelhecimento.
Onde encontrar: Abóbora, cenoura, mamão, manga, damasco, espinafre, couve.

Isoflavonas
O que fazem: Atenuam os sintomas da menopausa.
Como agem: Por ter uma estrutura química semelhante ao estrógeno (hormônio feminino), alivia os efeitos de calor e cansaço da menopausa e da tensão pré-menstrual.
Onde encontrar: Soja e seus derivados.

Licopeno
O que faz: Está relacionado à diminuição do risco de câncer de próstata.
Como age: Evita e repara os danos dos radicais livres que alteram o DNA das células e desencadeiam o câncer.
Onde encontrar: Tomate e seus derivados, além de beterraba e pimentão.

Ômega 3
O que faz: Diminui o risco de doenças cardiovasculares.
Como age: Reduz os níveis de triglicerídeos e do colesterol total do sangue, sem acumulá-lo nos vaso sanguíneos do coração.
Onde encontrar: Peixes de água fria, como salmão e truta, e óleo de peixes.

Flavonóides
O que fazem: Diminuem o risco de câncer e atuam como antiinflamatórios.
Como agem: Anulam a dioxina, substância altamente tóxica usada em agrotóxicos.
Onde encontrar: Suco natural de uva e vinho tinto, além de alimentos como café, chá verde, chocolate e própolis.

Probióticos
O que fazem: São microorganismos vivos que ajudam no equilíbrio da flora intestinal.
Como agem: Impedem que bactérias e outros microrganismos patogênicos se proliferem no intestino.
Onde encontrar: Iogurtes e leite fermentado.

Por fim, uma alimentação equilibrada e variada incluindo, diariamente, alimentos de todos os grupos na proporção correta já fornece alimentos com propriedades funcionais naturais, sendo desnecessária a aquisição de produtos funcionais industrializados normalmente com custo mais elevado para obter os nutrientes essenciais e os benefícios à saúde. 

sábado, 9 de julho de 2011

A mastigação que emagrece



Com o prato feito não há mais nada o que fazer pela sua cintura, certo? Errado. A própria forma como o alimento é processado pela boca faz toda diferença na balança.

A mastigação é um processo muito importante na fisiologia da digestão. Isso porque, o abrir e fechar da boca são responsáveis pela quebra de certos nutrientes em partículas menores, e logo, mais fáceis de serem trabalhadas. Atualmente, seja pela enorme quantidade de tarefas do dia a dia, seja pelo costume, até as mordidas estão sendo automatizadas para abreviar o tempo à mesa. E essa pressa, por sua vez, vem se mostrando mais nefasta do que se imaginava, inclusive para quem pretende manter o corpo em forma.

Em um estudo da Universidade Oxford Brookes, na Inglaterra, voluntários que mascaram cada porção por 35 vezes simplesmente comiam menos quando comparados aos glutões que só repetiam o movimento dez vezes. "A própria contração muscular serve de estímulo à liberação de substâncias responsáveis pela sensação de saciedade", explica o nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia. Em outras palavras, mastigar o que você ingere por poucas vezes implica voracidade intensa e prolongada, o que costuma terminar em comida demais no estômago. Aí, a barriga cresce.

Mais do que a quantidade de dentadas, a maneira como elas são distribuídas pode aplacar ou fomentar o apetite. Um experimento brasileiro, por exemplo, revela que a frequência de obesos que mastigam com apenas um lado da boca é significativamente maior do que a de indivíduos no peso adequado. "O contato do bolo alimentar com toda a cavidade oral aparentemente é importante à saciedade", reforça Cintia Cercato, endocrinologista do Hospital das Clínicas de São Paulo e orientadora da pesquisa. "A mastigação bilateral tem repercussão, por via nervosa, no hipotálamo, a área do cérebro que controla a fome", completa o odontologista José Amorim, da Universidade Estadual Paulista.

O fato é que dentadas intervaladas e tranqüilas contribuem para porções menos avantajadas inclusive pelo tempo que consomem. A chegada dos primeiros bocados de comida ao intestino, fato que demanda alguns minutos, serve como mais um sinal de saciedade. Portanto, se a ingestão é muito rápida, a sensação de barriga cheia vem tarde demais. Estima-se que todos os mecanismos de regulação da fome só funcionem a pleno vapor após 15 minutos desde a primeira abocanhada. Durante essa fase, é essencial maneirar na quantidade de garfadas — e abusar dos músculos que mexem a mandíbula.

Agora, por mais disciplinado que você seja, é impossível manter certos alimentos na boca por muito tempo. Por isso, é preferível optar por alimentos mais sólidos, principalmente nas garfadas iniciais. Em vez da cenoura ralada, aproveite o legume inteiro. A banana amassada pode dar lugar à fruta original. O pimentão cru é mais interessante do que o cozido, e por aí vai. No final das contas, o recado que fica é investir na consciência e na tranquilidade em todas as etapas da alimentação: da escolha do cardápio até a derradeira mordida.

A mordida que esvazia os pneus: Pequenos ajustes no modo como você tritura refeições com os dentes podem se tornar grandes ajudantes da dieta e dos exercícios na manutenção do peso

Quantidade: Antes de engolir, abra e feche o maxilar por pelo menos 30 vezes em cada ida do talher aos lábios

Duração: Tenha calma. O intervalo entre uma garfada e outra deve ser de aproximadamente 20 segundos

Qualidade: Use a língua para dividir o alimento entre os dois cantos da boca. Ao longo da mastigação, reveze-os de lugar constantemente

BOM APETITE !!!!

Fonte: Revista Saúde

quinta-feira, 7 de julho de 2011

10 Coisas que Você Precisa Saber sobre Pé Diabético

 

Infecções ou problemas na circulação nos membros inferiores estão entre as complicações mais comuns em quem tem diabetes mal controlado. Calcula-se que metade dos pacientes com mais de 60 anos apresente o chamado pé diabético”. Uma doença que pode ser evitada.

Tais alterações podem causar neuropatia; úlceras; infecções; isquemia ou trombose. Elas começam a ocorrer, em geral, quando as taxas de glicose permanecem altas durante muitos anos. Se não for tratado, o pé diabético pode levar à amputação.  Segundo o Ministério da Saúde, 70% das cirurgias para retirada de membros no Brasil têm como causa o diabetes mal controlado: são 55 mil amputações anuais.

Manter a taxa glicêmica sob controle e fazer exames regulares são fundamentais para evitar tais complicações.

1. A pessoa com pé diabético tem sintomas como: formigamentos; perda da sensibilidade local; dores; queimação nos pés e nas pernas; sensação de agulhadas; dormência; além de fraqueza nas pernas. Tais sintomas podem piorar à noite, ao deitar. Normalmente a pessoa só se dá conta quando está num estágio avançado e quase sempre com uma ferida, ou uma infecção, o que torna o tratamento mais difícil devido aos problemas de circulação.

2. Os sintomas são mais frequentes após alguns com o diabetes mal controlado. Muitas pessoas passam a apresentar problemas de diminuição de circulação arterial e de sensibilidade em pés e pernas.

3. A prevenção é a maneira mais eficaz de evitar a complicação. A medida principal é manter os níveis da glicemia controlados;  exame visual dos pés, diário; e avaliação médica periódica.

4. Pacientes com diabetes tipo 1 e tipo 2 devem devem passar, regularmente, por uma avaliação dos pés.

5. O paciente deve examinar os pés diariamente em um lugar bem iluminado. Quem não tiver condições de fazê-lo, precisa pedir a ajuda de alguém.  Deve-se verificar a existência de frieiras; cortes; calos; rachaduras; feridas ou alterações de cor. Uma dica é usar um espelho para se ter uma visão completa. Nas consultas, deve-se pedir ao médico que examine os pés. O paciente deve avisar de imediato o médico sobre eventuais alterações.

6. É preciso manter os pés sempre limpos, e usar sempre água morna, e nunca quente, para evitar queimaduras. A toalha deve ser macia. É melhor não esfregar a pele. Mantenha a pele hidratada, mas sem passar creme entre os dedos ou ao redor das unhas.

7. Use meias sem costura. O tecido deve ser algodão ou lã. Evitar sintéticos, como nylon.

8. Antes de cortar as unhas, o paciente precisa lavá-las e secá-las bem. Para cortar, usar um alicate apropriado, ou uma tesoura de ponta arredondada.  O corte deve ser quadrado, com as laterais levemente arredondadas, e sem tirar a cutícula. Recomenda-se evitar idas a manicures ou pedicures, dando preferência a um profissional treinado, o qual deve ser avisado do diabetes.  O ideal é não cortar os calos, nem usar abrasivos. É melhor conversar com o médico sobre a possível causa do aparecimento dos calos.

9. É melhor que os pés estejam sempre protegidos. Inclusive na praia e na piscina.

10. Os calçados ideais são os fechados, macios, confortáveis e com solados rígidos, que ofereçam firmeza. Antes de adquiri-los, é importante olhar com atenção para ver se há deformação.  As mulheres devem dar preferência a saltos quadrados, que tenham, no máximo, 3 cm de altura. É melhor evitar sapatos apertados, duros, de plástico, de coro sintético, com ponta fina, saltos muito altos e sandálias que deixam os pés desprotegidos. Além disso, recomenda-se a não utilização de calçados novos, por mais de uma hora por dia, até que estejam macios.

FONTE: SBEM

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Anvisa Proíbe Fitoterápico Vendido Ilegalmente

Vocês lembram das propagandas que vem sendo veiculadas na internet e facebook nas últimas semanas, em que aparece um novo "medicamento milagroso" para Obesidade (Dietmax) no qual a Ivete Sangalo e Juliana Paes perderam muitos quilos? Pois é... como eu sempre falo: cuidado com as propagandas enganosas. Milagre não existe!!


Veja abaixo a reportagem sobre a proibição do medicamento pela ANVISA publicado ontem em Diário Oficial.


Anvisa proíbe propaganda e venda de fitoterápico antiobesidade sem registro
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) publicou me Diário Oficial de hoje, dia 05 de Julho, a suspensão da propaganda e também da venda do produto Dietmax em território nacional. Vendido pela internet, o Dietmax - que se autodenomina fitoterápico - promete perda de peso rápida e “natural”.

 Fabricado pela Nutralogistic Comércio e Representação Ltda., o produto está sendo comercializado ilegalmente, segundo a Anvisa, por não possuir registro, já que todo fitoterápico necessita do aval da Vigilância Sanitária.

Vendido no Brasil desde abril, a propaganda do suposto produto para emagrecer afirma que o consumidor pode perder até 11 quilos em um mês. Segundo afirmou reportagem do jornal O Estado de São Paulo, o Dietmax usou imagens da cantora Ivete Sangalo e da atriz Juliana Paes em propaganda divulgada no Facebook, afirmando que elas teriam perdido 15 quilos com o uso do produto. As duas artistas negaram o uso do Dietmax e não autorizaram o uso da imagem.

 Segundo o fabricante do produto, ele seria composto por quitosana (que teria a propriedade de eliminar os adipócitos (células de gordura), biotina, psyllium (que auxiliaria na moderação do apetite), gelatina e glicerina umectante. Os especialistas no assunto, no entanto, negam tais propriedades.


Fonte: ABESO

terça-feira, 5 de julho de 2011

Aplicação de Insulina: revisando os conceitos

A aplicação de insulina é extremamente importante no tratamento do paciente diabético. Por isso, é sempre bom relembrarmos os conceitos e corrigir erros e possíveis vícios que adquirimos ao logo do tratamento. Abaixo, segue um vídeo explicativo sobre preparo, aplicação, conservação e transporte de insulina:




OBS: Também estão disponíveis no mercado as agulhas de 5 mm e 4 mm para canetas de insulina.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Whey Protein: o que é, seus riscos e benefícios

Nas últimas décadas não se sabia muito acerca da whey protein, mas nos últimos anos apareceram muitos suplementos alimentares que trouxeram mais informação e estudos deste produto. Atualmente, é o suplemento de proteína mais consumido em todo mundo.

O que é a Whey Protein
A whey protein é um conjunto de proteínas que se conseguem extrair do leite da vaca, no processo de fabricação de queijo. São extraídas da porção aquosa do leite, onde são mantidos os peptídeos do soro constituídos por: beta-lactoglobulina, alfa-lactoalbumina, albumina do soro bovino, imunoglobulinas e glicomacropeptídeos.

Vantagens da Whey Protein
A whey protein tem uma grande quantidade de aminoácidos essenciais e não essenciais, além de ser proteína de altíssima qualidade. Além disso, tem pouca quantidade de gorduras e carboidratos. Atletas, praticantes de atividades físicas, pessoas fisicamente ativas e até mesmo portadores de doenças, vêm procurando benefícios nessa fonte protéica.

Valor Nutricional
Do ponto de vista nutricional, essas proteínas apresentam um excelente perfil de aminoácidos essenciais os quais nosso organismo não produz, tais como: triptofano, cisteína, lisina, leucina, isoleucina e valina; sendo esses três últimos, conhecidos como aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA) que favorecem o anabolismo, assim como a redução do catabolismo protéico, favorecendo o ganho de força muscular e reduzindo a perda de massa muscular durante o processo de emagrecimento.

Vantagens da Whey Protein para ganhar peso
Para quem quer aumentar a massa muscular, a proteína é o melhor nutriente que pode consumir, por isso é que é tão adorada por bodybuilders e outros atletas que precisam de músculos fortes. A ingestão de proteínas acelera em muito esse crescimento muscular.

Vantagens em recuperação
A proteína é responsável pela reconstrução dos tecidos musculares no corpo humano, por isso o consumo de whey protein como suplemento pode ajudar a restabelecer o sistema imunitário e a recuperar de lesões.

Desvantagens da Whey Protein
Apesar de todas as vantagens para o corpo, não deve abusar do consumo deste suplemento (como de qualquer outro). No caso da whey protein, as complicações podem surgir no fígado e até mesmo, nos rins e devem ser monitorizadas e acompanhadas.
Portanto, a Whey Protein deve sempre ser suplementada por um médico e/ou nutricionista.

Para saber mais, assita a reportagem.

Cinco motivos para não fugir da atividade física no inverno

Como o inverno chegou com tudo (agora em Campo Grande - 14 °C), e a frente fria parece que não vai embora tão cedo esse ano, vamos dar continuidade as nossas dicas de inverno.

Você está pensando em parar de malhar ou praticar atividades físicas porque o frio chegou?
Saiba que, se você parar, todos os objetivos alcançados até aqui vão ser jogados fora! E todos os benefícios conquistados tanto para saúde quanto para o corpo podem ser perdidos.

Ao deixar de malhar por dez dias, começa a haver perda de massa muscular. O problema é causado pela interrupção da produção de enzimas responsáveis pela manutenção ou pelo aumento dos músculos, processo relacionado à musculação.
Os 5 motivos são:

1) Após 15 dias, a capacidade aeróbica diminui. Isso significa menos disposição para trabalhar ou estudar.

2) Como o inverno abre o apetite para alimentos mais calóricos, o treino deve ser mantido para que gordurinhas a mais não apareçam.

3) A prática de exercícios regula funções fisiológicas como sono e apetite, além de tornar o coração menos vulnerável a doenças. A interrupção brusca fragiliza o organismo.

4) Se a produção de endorfinas, que são responsáveis pela sensação de bem-estar e liberadas durante os exercícios aeróbicos, for insuficiente, você poderá se irritar mais facilmente e também ter dificuldade para dormir bem.

5) A falta de treino de musculação, prática de esportes, caminhada, corrida e alongamento deixa o corpo mais tenso, dificultando até as tarefas mais fáceis do nosso dia a dia, como colocar as meias, calçar o tênis, pegar algo no chão ou subir escadas.

Com tudo isso, você ainda pensa em parar de se exercitar? Esta é a hora de pôr o corpo em movimento, para, quando o verão chegar, você poder mostrar seu corpo sarado e, ainda por cima, muito mais saudável, preparado e cheio de disposição para enfrentar as altas temperaturas.
Acredite nisto: “Mente sã em corpo são”. Esse, sim, é o grande segredo de uma boa qualidade de vida e, é claro, do Bem Estar.

Fonte: G1.com.br