Bem vindos ao blog Endocrinologia em Pauta! Nele você encontrará um conteúdo fidedigno, atualizado, notícias e curiosidades para as pessoas que se interessam pos assuntos relacionados à Endocrinologia, Nutrição e Saúde em geral.


domingo, 30 de outubro de 2011

Vacina Contra a Gripe Atua Menos em Obesos


Eficácia da vacina contra a gripe é reduzida em obesos, revela pesquisa dos EUA.




A Dra. Melinda Beck e demais pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, chegaram à conclusão de que a obesidade diminui a eficácia da vacina sazonal contra a gripe.


Em 2009, por ocasião da epidemia do vírus H1N1, quando se verificou que pessoas obesas apresentavam menor imunidade, a suspeita já havia sido levantada. A confirmação veio agora, com a descoberta do mecanismo que reduz a eficácia da vacina.

De acordo com o estudo, em comparação com pessoas de peso saudável, os níveis de anticorpos da vacina contra a gripe caíam bastante em indivíduos obesos ou com sobrepeso. Os cientistas descobriram que a semelhança entre os níveis de anticorpos em todos os indivíduos, independente do peso de cada um, se dava apenas até cerca de um mês depois de terem sido vacinados contra a gripe. Em seguida, diminuíam significativamente.

Outra descoberta se deu em relação às respostas das células T CD8+ (tipo de célula sanguínea que desempenha importante papel no sistema imunológico), que se evidenciaram com defeito em pessoas obesas. A Proteína como parte do mecanismo de redução da eficácia da vacina em obesos, o estudo concluiu que a proteína interferon lâmbda, contida nas células T CD8+ e que atua contra as infecções, continuavam em atividade em 75% das pessoas com peso saudável. No entanto, só atuavam em25% dos obesos. 

Também verificou-se, após 11 meses da vacinação, um decréscimo de quatro vezes nos níveis de anticorpos em cerca de 50% dos participantes com obesidade. Por outro lado, nos que apresentavam peso saudável, o mesmo índice foi de 25%.

O estudo foi publicado no International Journal of Obesity
Fonte: Abeso

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Anorexígenos: Juiz Nega Pedido do CFM

Justiça Federal nega pedido do CFM para liberação da venda de anorexígenos


O pedido do Conselho Federal de Medicina (CFM) para liberar a venda de anorexígenos foi negado pelo juiz Novély da Silva Reis, da 7ª Vara Federal do Distrito Federal. O CFM havia entrado com Ação Civil Pública contra a medida da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que resolveu retirar do mercado brasileiro as substâncias femproporex, anfepramona e mazindol.

Segundo o CFM, - que ainda poderá recorrer ao Tribunal Regional da 1ª Região - os anorexígenos, proibidos no último dia 4 de outubro pela Anvisa, são substâncias usadas no auxílio do tratamento contra a obesidade e a Nota Técnica da Agência para a retirada desses medicamentos foi combatida expressamente pela classe médica.

Dessa forma, o CFM argumenta que a Anvisa quer tutelar uma matéria sem fundamento técnico, cerceando os direitos dos pacientes e a autonomia dos médicos na utilização de medicamentos eficazes, há 30 anos no mercado.

O CFM afirma que o uso indevido de medicamentos é uma questão ligada ao controle e à fiscalização de sua prescrição, não dizendo respeito especificamente aos anorexígenos. 

Assim, o Conselho é favorável ao fortalecimento de mecanismos de controle de comercialização e da adoção de ações educativas em larga escala para disciplinar o uso de medicamentos.

O prazo dado pela Anvisa para a retirada dos anorexígenoss do mercado foi de dois meses.


Fonte: Abeso

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Começa hoje o Congresso Brasileiro de Diabetes 2011

Prezados Pacientes,

Começa hoje o Congresso Brasileiro de Diabetes. Portanto, só retornarei na semana que vem às atividades no consultório, trazendo as últimas novidades dos estudos na área da Diabetologia.

Att.
Renata Antonialli




Fonte: Congresso Brasileiro de Diabetes

terça-feira, 18 de outubro de 2011

18 de Outubro - Dia do Médico


Parabéns a todos os colegas de profissão, que lutam todos os dias para promover saúde e bem estar, curar feridas, aliviar sofrimentos e trazer sorrisos!!

Médicos de homens e de almas...


Parabéns a todos os Médicos pelo seu dia!




Att.
Renata Antonialli

domingo, 16 de outubro de 2011

Recomendações provisórias da SBD sobre o uso da Pioglitazona


Após as recentes publicações mostrando uma leve associação entre o uso prolongado da Pioglitazona e o câncer de bexiga, a agência regulatória da França determinou a suspensão da sua comercialização naquele país e a da Alemanha recomendou que esta droga não seja mais iniciada em novos tratamentos. 

No entanto, as agências centrais dos EUA (FDA) e da Europa (EMA) posicionaram-se de forma mais branda, mantendo a Pioglitazona no mercado, mas exigindo novas inserções nas bulas, contendo alertas sobre o problema e propondo mudanças na sua prescrição. A conclusão das agências regulatórias centrais foi de que o risco realmente existe, mas é baixo, e incapaz de eliminar a relação custo-benefício da droga nos pacientes com DM2 que dela se beneficiam.

O potencial carcinogênico das glitazonas foi aventado já na fase de desenvolvimento destas drogas, com evidências de mitogenicidade no fígado, epitélio urogenital e mucosa colônica de ratos. Esses fenômenos foram atribuídos à presença do receptor nuclear PPAR-y nestes tecidos e à resposta proliferativa causada por sua ativação, induzida pelas glitazonas.O risco de câncer da bexiga associado ao uso da Pioglitazona está sob revisão pela EMA desde sua autorização comercial, em 2000. A Takeda, detentora da patente, vem desenvolvendo estudos epidemiológicos pós-comercialização nesse sentido, a pedido dos órgãos regulatórios, junto a uma grande prestadora de saúde norte-americana (Kaiser Permanente).

As evidências recentes surgiram de um estudo epidemiológico retrospectivo de 3 anos, conduzido pelo Instituto Estatal de Seguro-Saúde da França - a pedido da  Agência Francesa de Medicamentos - em 155 mil pacientes diabéticos tomando Pioglitazona e 1,3 milhão não a tomando. Revelou-se um risco significativo [1,22 (1,05 – 1,43)] de câncer vesical nos expostos à Pioglitazona, sendo o maior risco [1,75 (1,22 – 2,50)] nos com exposição acumulada maior que 28 gramas da droga. Na seqüência, foi publicada no Diabetes Care (Abril 2011 34:923-9) uma análise interina programada do estudo em andamento na Kaiser Permanente, envolvendo 193.000 pacientes. Revelou-se uma tendência não significativa de aumento do risco [1,2 (0,9 – 1,5)] na coorte total, porém significativa (embora de pequena monta) nos pacientes sob tratamento por 2 anos ou mais. Um estudo epidemiológico na Alemanha mostrou dados semelhantes. O risco relativo de câncer de bexiga destes 3 estudos combinados foi pequeno mas significativo, variando de 1,12 a 1,33. Todos os estudos mostraram aumento particular do risco com doses cumulativas mais altas ou tratamentos mais prolongados.

As novas recomendações para prescrição incluíram o veto ao seu uso em pacientes com antecedente ou diagnóstico de câncer de bexiga, a monitorização da presença de sintomas vesicais ou hematúria durante as consultas de rotina, e a interrupção da droga a qualquer sinal clínico de problemas vesicais, ou quando houver perda da relação segurança-eficácia, a ser avaliada em cada consulta. 

No Brasil, a ANVISA acompanhou estas diretrizes.A Sociedade Brasileira de Diabetes, através da sua diretoria, acata as diretrizes das agências regulatórias e recomenda, até que seja produzido um novo posicionamento oficial, que o rastreamento do câncer de bexiga seja realizado mais pro ativamente nos pacientes em uso de Pioglitazona ou nos que irão iniciá-la, incluindo exame semestral do sedimento urinário e ultrasonografia pélvica anual.

Fonte: SBD

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

No Dia de Prevenção da Obesidade (11 de Outubro), presidente da ABESO faz balanço sobre o assunto.

Obesidade: É Melhor Prevenir
Por Beth Santos
O Dia Nacional de Prevenção da Obesidade, comemorado ontem, 11 de outubro, foi criado pela Lei n° 11.721, assinada em junho de 2008 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O objetivo foi o de conscientizar a população sobre a importância da prevenção do problema que vem alcançando, nos últimos anos, proporções epidêmicas no Brasil e no mundo.

Para marcar a data, o site da ABESO ouviu a presidente da entidade, Dra. Rosana Radominski, sobre o assunto:
1) Trace um quadro geral sobre a obesidade no Brasil atual. O que é importante destacar?
- O excesso de peso e a obesidade têm aumentado de forma epidêmica no Brasil. Atualmente 50% da população adulta têm sobrepeso e mais de 15%, obesidade. Entre as crianças a prevalência de obesidade também cresce, principalmente na faixa etária entre os 5 e 9 anos.
2) Dentro desse quadro, o que o governo vem conseguindo fazer no sentido de melhorá-lo e onde estão as maiores lacunas, os maiores problemas?
 - O governo está fazendo um grande projeto para combater o crescimento desta epidemia, que provavelmente deve ser lançado em março. Nas ações programadas entrarão vários ministérios, sob o comando dos MDS e MS.
Ainda não há nada de concreto implantado. 

3) Que medidas as sociedades médicas e os especialistas na área vem conseguindo implementar? Quais os ganhos e perdas?
- A Sociedade Médica de uma forma geral tem procurado esclarecer a população de que a obesidade é doença e tratar o obeso da melhor forma possível. As orientações para prevenção da obesidade infantil, melhorar a alimentação e o incentivo à atividade física fazem parte do dia a dia. No entanto, a prática médica está sendo cerceada por medidas como a recentemente tomada em relação aos medicamentos antiobesidade. 
 4) O que é mais importante fazer daqui pra frente, pelo governo e pelos médicos?
- O governo tem que assegurar que o Plano de Combate à Obesidade realmente funcione e que possa ser mantido, independente das mudanças políticas no Estado. Nós, médicos, devemos continuar lutando para podermos tratar o paciente da melhor forma possível.

O Que É

A obesidade, como sabemos, é uma doença cuja característica principal está no acúmulo de gordura corporal acima de padrões determinados. É considerado obeso quem tiver o Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou maior que 30. Pessoas com IMC acima de 25, no entanto, já entraram na faixa de risco, sendo consideradas portadoras de sobrepeso.  Nesse caso, procurar ajuda médica é indispensável.

Os especialistas afirmam que a obesidade é uma doença complexa, que pode ser causada por diversos fatores: genéticos, nutricionais (alimentação inadequada), fisiológicos, psiquiátricos (quando, por exemplo, a ansiedade leva a comer compulsivamente), comportamentais (sedentarismo) e ambientais. Os chamados fatores secundários referem-se a causas psicológicas, como baixa autoestima.

Atividade Física e Dieta Saudável

A prevenção do ganho excessivo de peso – sobrepeso ou obesidade – começa na conscientização da importância, no dia a dia, da prática de atividade física e da adoção de bons hábitos alimentares. Ou seja, o sedentarismo e a alimentação inadequada devem ser evitados em todas as faixas etárias.

É considerada uma dieta adequada a que inclui, diariamente, frutas, legumes e verduras, carnes magras, água e sucos de frutas (no lugar de refrigerantes), poucas frituras, consumo moderado de doces e alimentos com altos teores de açúcar, e que evite alimentos gordurosos. Os carboidratos (massas, pães, arroz etc) e o sal também devem ser consumidos de maneira equilibrada.
 Fonte: Abeso

sábado, 8 de outubro de 2011

O legado de Steve Jobs para a Medicina



Legado de Steve Jobs vai viver na área da saúde


Uso médico móvel cresce 45 por cento 
06 de outubro de 2011 | Mike Miliard


Foto cedida por Jorge Quinteros via Wikimedia Commons


 

É difícil não exagerar  o impacto que  Steve Jobs,  morto quarta-feira aos 56 anos, teve em tecnologia nos últimos 30 anos. Em hardware, software, comunicação e design, as contribuições da Apple foram incalculáveis também na saúde. As reações na noite de ontem - com muitas participações -  sem dúvidas, foram feitas usando as telas do iPhone ou digitado em MacBook Pros - atestanto  as realizações de longo alcance de um homem que muitos têm comparado a um moderno Thomas Edison. 

"Ele mudou a forma como cada um de nós vê o mundo", disse o presidente Obama. O diretor do Departamento de Tecnologia, Aneesh Chopra,  chamou Jobs "um verdadeiro visionário."
"De certa forma, sua morte parece barganha faustiana - revolucionar o mundo com produtos além da nossa imaginação, em seguida, morrer muito jovem", escreveu John Halamka Md, CEO do  Beth Israel Deaconess Medical Center.


Chilmark analista de Pesquisa de John Moore disse:: Jobs "queria tornar os computadores realmente divertidos de usar." Essa é a chave. Desde o início, a Apple tem feito produtos para  as pessoas sentirem que precisava possuir - muito legal,  divertido e extremamente útil. 


E isso é a grande razão por que, em apenas três anos, o iPhone e do IPAD - e as dezenas de outros smartphones e tablets  que se seguiram, passarem a ser usados  nos   pontos de "cuidados médicos" ( point of care), em vários hospitais e consultórios médicos.
Ainda esta semana, no lançamento do novo iPhone 4S, CEO da Apple, Tim Cook disse que "80 por cento dos hospitais de topo em os EUA agora estão testando ou já usam  o iPad" - usando o dispositivo "para acessar os registros dos pacientes, os exames médicos,
imagens e para administrar cuidados de cabeceira. " 


Em um setor de saúde que levou décadas para digitalizar e se tornarem  comparáveis a outras indústrias, dispositivos móveis da Apple alcançaram números impressionantes. O interesse dos prestadores de cuidados médicos é imensa.
(Leia  histórias  do uso dos dispositivos em cuidados médicos, em healthcareitnews.com. Os três mais populares, até agora em 2011 são todos sobre o IPAD.) 


As inovações falam por si. Muitos registros de saúde por via eletrônica foram desenvolvidos para o  acesso com  iPhone ou iPad. Há também um número crescente de iPad nativos com  EHRs. Os dispositivos provaram o seu valor a partir do get-go, quando se trata de telessaúde - e o novo iPhone 4S (com sua câmera de 8 megapixels e recursos de vídeo HD 1080p) parece ser ainda mais adequada para diagnósticos remotos em tempo reais em serviços de  emergências.
A galáxia de auto-monitorização  e diversos outros aplicativos mHealth na App Store da Apple têm ajudado a trazer uma nova era na saúde pessoal. 


E, surpreendentemente, muitas dessas inovações estão em vários locais,  a maioria dos quais sendo usados de uma maneira  nunca imaginada. É comum dizer - e com razão - que na  saúde sistemas de TI devem ser implantados com cuidado, com muita participação  de médicos, enfermeiros e outros prestadores de cuidados. 


Mas Jobs, o visionário, tomou o caminho inverso.
Como ele disse na frase que ficou  famosa: "Não é  trabalho dos consumidores  saberem o que eles querem."



Aplicativos Médicos para IPAD

3D 4 iPad Image [inglês]
Medicamentos de A a Z [português]
Psicofármacos Free [português]
Eye chart pro [inglês]
Genéricos BR [português]
Miniatlas sistema musculoesquelético [português]
3M Littman SoundBuilder [inglês]
Medscape [inglês]
Calculate [inglês]
Junior animed atlas oh human anatomy and physiology [inglês]
Miniatlas urologia [português]
Body scientific charts and books [inglês]
Xr.ay [inglês]
BMJ – British Medical Journal [inglês]
eKnowledge – Diabetes lectures clinical [inglês]
Skyscape medical resources [inglês]
PudMed On tap lite [inglês]
Cardiovascular medicine [inglês]
iSurf BrainView [inglês]
Pediatrics [inglês]
TOP 20 Apps pagos
Bulário digital – US$5,99 [português]
Medicamentos de A à Z – US$24,99 [português]
Exames laboratoriais HD – US$1,99 [português]
PubMed on Tap – US$2,99 [inglês]
Bulas – US$4,99 [português]
Medmath Medical Calculator – US$4,99 [inglês]
Medical Lab tests – US$2,99 [inglês]
Muscle Trigger Point – US$2,99 [inglês]
Eponyms – US$1,99 [inglês]
Medquations Medical Calculator – US$4,99 [inglês]
Dermatomes – US$0,99 [inglês]
MedCalc Pro – US$4,99 [inglês]
Neuro Toolkit – US$2,99 [inglês]
STAT Growcharts – US$7,99 [inglês]
Infuse – US$0,99 [inglês]
The Merk Manual – Professional edition – US$34,99 [inglês]
Biostats Calculator – US$9,99 [inglês]
Heart Pro – US$17,99 [inglês]
DentALL Protese – US$3,99 [inglês]
Psicofármacos – US$69,99 [português]

Fonte: SBD

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Jornal Nacional: Reportagens que valem a pena conferir!

Na edição de ontem (04/10/11) do Jornal Nacional, foram mostradas duas matérias bem informativas. Uma foi sobre a proibição da comercialização dos anorexígenos anfetamínicos (Anfepramona, Femproporex e Mazindol), por parte da Anvisa, no mercado brasileiro - a qual já havia postado anteriormente no Blog.

Já a outra reportagem exibida logo em seguida, foi sobre o uso do Liraglutide (Victoza) em pacientes obesos NÃO diabéticos - prática condenada tanto pelo laboratório, quanto pela Anvisa e pelos especialistas - até que os estudos clínicos de segurança e eficácia sejam concluídos e a medicação seja liberada para esse uso.

Vale a pena conferir as reportagens!!

Para ver a reposrtagem sobre a proibição dos anorexígenos anfetamínicos, clique aqui
Para ver a reportagem a respeito do Victoza, clique aqui

Att.
Renata Antonialli

terça-feira, 4 de outubro de 2011

DECISÃO DOS EMAGRECEDORES: Anvisa retira Anfepramona, Femproporex e Mazindol do mercado brasileiro

A diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu, nesta terça-feira, em Brasília, pela retirada do mercado brasileiro dos medicamentos anorexígenos (anfepramona, femproporex e manzidol). A sibutramina, por sua vez, será mantida, mas deverá ser vendida com maior rigor em sua prescrição. Ainda, segundo a agência, haverá prazo para que as substâncias saiam do mercado. 

De acordo com o Dr. Ricardo Meirelles, presidente da Comissão de Comunicação Social da SBEM,a Sociedade é contra a retirada de qualquer um destas medicamentos neste momento. "Existem, atualmente, poucas alternativas de tratamento da obesidade, que é uma doença grave que necessita de avaliação caso a caso. Dessa forma, retirar recursos terapêuticos apenas prejudica o tratamento de pacientes que precisam perder peso", afirmou. 

Em relação ao aumento do controle da sibutramina, o endocrinologista acredita que também pode ser prejudicial no tratamento da obesidade. "A informação que tive é que a complexidade será grande e que tanto o paciente, quanto o médico, deveriam assinar um termo de consentimento, o que não faz o menor sentido. É importante, sim, que os especialistas que prescrevem o medicamento saibam respeitar todas as contra indicações", disse.

Para o Dr. Ricardo, a manutenção da sibutramina é fruto de um trabalho de esclarecimento e informação sobre os reais benefícios e riscos dos medicamentos.

Problemas Técnicos
 
De acordo com a Agência, a reunião estaria sendo transmitida em tempo real, através de seu site, mas a equipe de reportagem da SBEM não conseguiu conexão em nenhum momento através do link fornecido pela Agência. A Anvisa chegou a informar, através de seu Twitter, que o site estaria passando por problemas técnicos. 

Fonte: Sbem

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Nutrição Esportiva - entrevista com a Dra. Renata Antonialli

Durante um evento sobre novos suplementos alimentares, com a palestrante Karina Ruiz, promovido pela Relvafarma em Campo Grande, a Dra Renata Antonialli falou sobre Nutrição Esportiva e a importância do uso desses suplementos no desempenho dos pacientes.

Reveja a entrevista que foi exibida no programa "Festas e Eventos TV" :




Reunião pública analisa inibidores de apetite

A Diretoria Colegiada da Anvisa (Dicol) analisará e votará essa semana o Relatório Integrado sobre Eficácia e Segurança dos Medicamentos Inibidores de Apetite. O tema será discutido durante a 10ª Reunião Pública da Dicol, marcada para terça-feira (04/10) às 8h30, na sede da Anvisa.

No último mês de agosto, o Diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, anunciou que a análise e decisão final da Anvisa sobre os inibidores de apetite seria realizada durante reunião pública. A intenção dos diretores é mostrar a transparência do processo de tomada de decisão e dar amplo conhecimento ao relatório, com cerca de 700 páginas.

Também está na pauta da 10ª reunião da Dicol a proposta de uma resolução sobre requisitos mínimos para análise e aprovação dos projetos físicos de estabelecimentos de saúde. Outro assunto da pauta é a proposta de consulta pública sobre Autorização de Funcionamento de Empresas em portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados. A pauta prevê ainda o julgamento de 20 recursos administrativos relativos a processos de medicamentos.

A presença do público na sala de reuniões da Diretoria é aberta, mas está limitada ao número de assentos disponíveis que serão ocupados por ordem de chegada. A reunião também será transmitida via web e para o auditório da Anvisa, que conta com 250 lugares. Somente os representantes das empresas que farão apresentação de defesa oral de seus processos têm assento reservado na sala da Dicol.

10ª Reunião Pública da Diretoria da Anvisa
Quando
: 04/9 - terça-feira – 8h30.
Onde: Sala de reuniões da Dicol (ao lado do auditório da Anvisa) – SIA trecho 05, área especial 57 – Brasília/DF.
Carlos Augusto Moura – Imprensa/Anvisa


Fonte:Anvisa