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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Câncer de Tireóide diagnosticado em Cristina Kirchner é o tipo mais comum

O carcinoma papilífero da tireóide, que atinge a presidente argentina Cristina Kirchner, de 58 anos, é o tipo mais comum de tumor maligno nessa glândula, segundo o cirurgião Fernando Luiz Dias, chefe do serviço de cirurgia de cabeça e pescoço do Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Rio, e a endocrinologista Ana Rossi, do Hospital Sírio-Libanês e do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp). Os outros tipos de câncer na tireóide são o folicular e o medular.



Na noite desta terça-feira (27), o governo argentino anunciou que Kirchner foi diagnosticada com câncer no lobo direito da tireóide e deve ser operada no próximo dia 4, no Hospital Universitário Austral, em Buenos Aires. A recuperação deve durar cerca de 20 dias. Ela tirou licença, e o governo vai ser exercido interinamente pelo vice, Amado Boudou.

De acordo com Dias, o carcinoma papilífero responde por 70% a 86% dos casos de câncer na tireóide. Entre os tumores em geral, ele é o quinto mais freqüente nas mulheres brasileiras, conforme dados do Inca. Esse tumor aparece atrás apenas do de pele não melanoma, mama, colo do útero, cólon e reto. Na sequência, vêm os cânceres de pulmão, estômago e ovário.

A tireóide está localizada no pescoço, tem formato de borboleta e é responsável por diversas funções no organismo, que vão do crescimento à regulação da temperatura corporal.

De acordo com o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH, na sigla em inglês), a taxa de sobrevivência desses pacientes por mais de 10 anos após a descoberta da doença chega a 95%. Ana Rossi afirma que as chances de cura dependem do tamanho do tumor, de uma identificação precoce, da idade da pessoa e se há extensões para fora da região, como gânglios linfáticos ou metástases – o que não é o caso de Cristina.

A origem do câncer está nas células foliculares que produzem o hormônio tireoidiano (tiroxina ou T4), e a faixa mais atingida é a das mulheres: em torno de três casos para cada homem. Mas a doença no sexo masculino costuma ser mais agressiva. Apesar disso, de acordo com a médica, a mortalidade do carcinoma papilífero é baixa.
A faixa etária de maior risco, entre as mulheres, vai dos 30 aos 50 anos, aponta Dias. Já entre os homens a incidência aparece mais tarde, dos 50 aos 75 anos.

Detecção e diagnóstico

Esse tipo de câncer na tireóide – que tem em média 1 a 2 cm – não manifesta sintomas clínicos visíveis em estágios iniciais e geralmente é detectado em ultrassonografias de rotina, como foi o caso da presidente argentina. As mulheres são mais diagnosticadas de forma precoce justamente por isso: porque vão mais ao médico preventivamente. E os ginecologistas têm sido orientados a solicitar o monitoramento da tireóide.

Um ultrassom com Doppler colorido pode complementar o diagnóstico, e uma punção feita com uma agulha no pescoço é capaz de indicar se o câncer é benigno ou maligno, segundo Dias. "Cerca de 8% a 12% dos cânceres na tireóide são malignos", diz.

A doença só apresenta alterações fisiológicas, como rouquidão e problemas de deglutição, em fases muito avançadas, completa o médico. Ana Rossi explica que esse tipo de câncer pode levar anos ou até décadas para evoluir para um quadro mais grave. E a hipotensão (pressão arterial baixa) de Cristina nada tinha a ver com a doença.

Sobre os fatores de risco, o único conhecido pelos médicos é a exposição à radiação nuclear (principalmente na infância), como no caso de Chernobyl, e pode haver influência genética, mas é raro. De acordo com a endocrinologista, a única forma de prevenção é realmente fazer check-ups periódicos.

Tratamento e riscos da cirurgia

"O tratamento inclui cirurgia e/ou ingestão de iodo radioativo, que é a matéria-prima para o hormônio da tireóide e age na destruição das células normais e também cancerígenas", explica Ana Rossi. Quimioterapia e radioterapia não são indicadas, e quem cuida do paciente é um endocrinologista ou cirurgião de cabeça e pescoço – oncologistas só tratam os casos mais graves.

De acordo com a médica, a cirurgia envolve um pequeno corte horizontal – de cerca de 3,5 cm – nas pregas do pescoço, com bom resultado estético. E já há estudos envolvendo procedimentos minimamente invasivos. Na Coréia do Sul e nos EUA, robôs começam a fazer a operação, com uma incisão pela axila.

Em geral, a cirurgia prevê a retirada toda a glândula, mesmo que o tumor seja pequeno. O paciente, então, deve fazer reposição hormonal para a vida inteira, com um comprimido de levotiroxina (hormônio sintético) por dia. É o mesmo remédio prescrito para quem tem hipotireoidismo, ou seja, mal funcionamento da glândula.

O cirurgião Fernando Dias destaca que o procedimento é muito delicado e deve ser feito por um médico experiente, pois pode atingir os nervos da laringe e interferir na mobilidade das cordas vocais, o que é capaz de causar rouquidão no pós-operatório – algo que pode passar em um a três meses ou se tornar uma lesão permanente.

Com isso, a pessoa pode ficar rouca, fazer muito esforço para falar e se cansar facilmente, e perder a intensidade e os agudos da voz. Nesse caso, tratamentos fonoterápicos ajudam.

Outro risco da operação é que a tireóide fica muito próxima das paratireóides, quatro pequenas e frágeis glândulas que ficam atrás da tireóide e são responsáveis pelo metabolismo do cálcio no organismo.
"As paratireóides devem ser identificadas antes da cirurgia e a vascularização delas, preservada. Pois, ao contrário da tireóide, que pode ser retirada e o paciente receber suplementação, não existe reposição sintética do hormônio da paratireoide", explica Dias. A suplementação se dá apenas por meio de ingestão de cálcio e vitamina D, mas é algo muito mais complexo, de acordo com o médico.

Após a cirurgia, Ana Rossi diz que a pessoa pode ter uma vida normal, sem engordar nem sofrer nenhuma outra alteração. Só precisa tomar o medicamento corretamente. "Via de regra, não há mudanças hormonais por esse câncer", afirma Dias.

Casos no Brasil

Para 2012, o Inca estima 10.590 casos novos de câncer da tireóide, com risco de 11 casos para cada 100 mil mulheres.
Sem considerar os tumores da pele não melanoma, o câncer da tireóide em mulheres é o terceiro mais incidente na região Norte (7 em 100 mil). No Sudeste (15 em 100 mil) e no Nordeste (6 em 100 mil), ocupa a quarta posição. Já nas regiões Sul (10 em 100 mil) e Centro-Oeste (6 em 100 mil), fica na quinta e na sexta posições. Como a ocorrência em homens é muito pequena, não há estimativas no país.

No mundo, o câncer da tireóide é considerado raro na maioria das populações mundiais, representando entre 2% e 5% do total de câncer em mulheres e menos de 2% em homens. Japão, países da América Central e ilhas do Pacífico, porém, são considerados de alto risco para mulheres, com incidência superior a 5 casos por 100 mil.

Na maioria dos países, as taxas de incidência nas últimas décadas mostram um padrão de crescimento lento, mas contínuo, de 1% ao ano. Segundo informações da mais recente publicação "Cancer Incidence in Five Continents", no período de 1973 a 2002 a incidência aumentou mais de cinco vezes na maioria das populações analisadas. Já o índice de mortalidade caiu, provavelmente em virtude da melhoria no tratamento.
Fatores alimentares (como padrão dietético de peixes e frutos do mar), ambientais e genéticos podem estar envolvidos na doença, que tem registrado também uma elevação de casos de câncer com mais de 4 cm e metástases.

Segundo estudos, a deficiência crônica ou o excesso de iodo no organismo poderia levar à hiperplasia e à hipertrofia das células foliculares. Esse fenômeno pode estar associado a um maior risco de desenvolvimento do câncer da tireóide.
Fonte: G1.com

Quer saber mais sobre o câncer de tiróide? Veja outros posts neste Blog.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Ação de comunicação esclarece sobre inibidores de apetite

Começa nesta terça-feira (27/12) uma ação de comunicação da Anvisa para esclarecer a população sobre a retirada dos inibidores de apetite do mercado. A campanha também chama a atenção para a necessidade da adoção de hábitos saudáveis.

Nesta primeira fase, a ação será veiculada nas rádios de nove capitais, no formato testemunhal, ou seja, feito pelo próprio apresentador do programa. Ao todo serão 43 rádios nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Fortaleza, Belo Horizonte, Curitiba, Recife, Porto Alegre e Salvador. As cidades foram avaliadas como prioritárias para atingir o público alvo consumidor de emagrecedores.

O texto da mensagem que será transmitida no rádio lembra a população de que a melhor maneira de emagrecer é ter uma vida saudável, com alimentação balanceada e atividade física semanal. Em fevereiro, a segunda parte da campanha será veiculada nas TVs em rede nacional.

No último mês de outubro, a Anvisa decidiu cancelar os registros dos medicamentos do tipo anfetamínicos, utilizados como inibidores de apetite. A decisão foi motivada pela reavaliação destes produtos que demonstrou a ausência de dados positivos sobre sua eficácia e segurança. Na mesma ocasião, a Anvisa definiu regras mais rígidas para o medicamento Sibutramina, utilizado no tratamento da obesidade.


Fonte: Anvisa

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Entra em Vigor RDC que Proíbe Anorexígenos

Dia 10/12, após extensa polêmica, entrou em vigor Resolução que proíbe anorexígenos.

Após grande polêmica entre a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e diversas entidades e associações médicas, inclusive a ABESO, entrou em vigor, no dia 10 de dezembro, a Resolução nº 52 (RDC 52/11) da Anvisa.
Com isso, estão proibidas a fabricação, importação e a comercialização dos medicamentos à base de anfepramona, femproporex e mazindol. Já a sibutramina, ficará restrita a indivíduos com IMC igual ou maior a 30kg/m2, com idade entre 18 e 65 anos.
Segundo a Dra. Rosana Radominski, presidente da ABESO, a grande maioria dos indivíduos que necessita de medicação não poderá ser beneficiada e, infelizmente, a migração para a prescrição de medicações off label  ou para procedimentos cirúrgicos desnecessários, ocorrerá, inevitavelmente. 
“Apesar do imenso esforço de toda a equipe da ABESO, incluindo a diretoria, o Conselho Deliberativo e vários outros membros da Associação, com o reforço significativo da SBEM, na pessoa incansável do Dr. Ricardo Meirelles, não foi possível manter nosso arsenal terapêutico intacto. Até mesmo o recurso jurídico do Conselho Federal de Medicina foi negado. Não foi um final feliz”, lamenta a Dra. Rosana.
Com relação à sibutramina, a presidente da ABESO lembra que haverá a necessidade do cadastro do profissional médico junto ao Sistema Nacional de Notificações para a Vigilância Sanitária e o preenchimento de um Termo de Responsabilidade do Prescritor em 3 vias.
O site do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF SP) listou as principais mudanças para os farmacêuticos; as farmácias com manipulação de fórmulas; as drogarias e farmácias que dispensam as especialidades; os prescritores e para os detentores de registro.
Fonte: Abeso

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Proteja-se do Câncer de Tireóide

O auto-exame da tireóide também é importante


Apesar de pouco comum, é preciso estar atento ao câncer de tireoide. Diagnosticado a partir de um tumor maligno de crescimento dentro da glândula da tireoide, possui excelentes perspectivas de tratamento. Assim como o câncer de mama, atinge na sua maioria mulheres acima de 35 anos. Porém, atinge também homens e mulheres entre 25 e 65 anos, principalmente, sendo três vezes mais frequente em mulheres.
Geralmente, o câncer de tireoide é descoberto pelo próprio paciente através do autoexame, que pode ser realizado a qualquer hora do dia, em qualquer lugar. Desse modo, no caso de encontrar alguma alteração (uma protuberância ou nódulo) na base do pescoço, é importante que consulte imediatamente um endocrinologista. Concluído o exame físico, pelo autoexame e pelo exame realizado pelo médico, ele solicitará novos exames para um diagnóstico conclusivo.
Algumas vezes, o câncer de tireoide pode reaparecer, após seu tratamento, ou se espalhar por outras partes do corpo. Por este motivo, os médicos recomendam um acompanhamento por meio de exames periódicos.
Algumas evidências científicas mostram que a exposição à radioatividade (a irradiação) externa, na cabeça ou no pescoço, pode provocar o câncer de tireoide. Pessoas expostas à radiação (terapias com Raios-X) entre as décadas de 20 e 60 (para o tratamento de acnes, amigdalite ou adenoides, por exemplo) têm maior risco de desenvolver o carcinoma de tireoide.
Os Números do Câncer
O câncer de tireoide ou carcinoma primário de tireoide (carcinoma tireoideano) é uma forma relativamente comum de doença maligna. Os nódulos tireoideanos são encontrados em 10% da população adulta, sendo benignos em mais de 90% dos casos. A maioria dos doentes apresentam uma excelente sobrevida a longo prazo.
A incidência da doença aumentou 10% na última década, mas o número de mortes relacionadas ao carcinoma tireoideano diminuiu. Cerca de 85% dos pacientes com doença diagnosticada e tratada em estágio inicial se mantém vivos e ativos.
De 65 a 80% destes cânceres são diagnosticados como câncer de tireoide papilar; 10 a 15%, como folicular; 5 a 10%, como medular e 3 a 5%, como anaplásico. Muitos médicos acreditam que os exames realizados dos primeiros 5 a 10 anos após a cirurgia de extração do tumor na tireoide são críticos.
Tipos de Câncer de Tireoide
Carcinoma papilifero – é o tipo mais comum. Pode aparecer em pacientes de qualquer idade, porém predomina entre os 30 e 50 anos. Devido à longa expectativa de vida, estima-se que uma entre mil pessoas tem ou teve este tipo de câncer. A taxa de cura é muito alta, chegando a se aproximar de 100%.
Carcinoma folicular – Tende a ocorrer em pacientes com mais de 40 anos. É considerado mais agressivo do que o papilifero. Em dois terços dos casos, não tem tendência à disseminação. Um tipo de carcinoma folicular mais agressivo é o Hurthle, que atinge pessoas com mais de 60 anos.
Carcinoma medular – Afeta as células parafoliculares, responsáveis pela produção da calcitonina, hormônio que contribui na regulação do nível sanguíneo de cálcio. Esse tipo de câncer costuma se apresentar de moderadamente a muito agressivo, sendo de difícil tratamento.

Carcinoma anaplásico – É muito raro. Porém é o tipo mais agressivo e tem o tratamento mais difícil, sendo responsável por dois terços dos óbitos de câncer da tireoide.
 Fonte: SBEM

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Videolaparoscopia é incluída no rol de procedimentos da ANS para tratar obesidade severa.

Aí vai uma boa notícia para àqueles pacientes com Obesidade Mórbida com indicação de cirurgia bariátrica!
Att.
Renata Antonialli


Videolaparoscopia Aprovada pela ANS
Por Beth Santos
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou a inclusão da cirurgia bariátrica e metabólica por videolaparoscopia, para tratamento da obesidade mórbida ou severa, no novo Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde. A resolução normativa da ANS determina a cobertura deste procedimento pelos planos e operadoras de saúde a partir de 01/01/2012.
Para o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), Ricardo Cohen, “a incorporação no novo rol da ANS significa o reconhecimento inequívoco dos benefícios promovidos pela abordagem menos invasiva da cirurgia bariátrica para tratamento da obesidade mórbida”.
O Dr. Denis Pajecki, membro do Departamento de Cirurgia Bariátrica da ABESO, acha que “a cobertura obrigatória da cirurgia bariátrica realizada por videolaparoscopia pelos convênios e seguros médicos, determinada pela ANS, foi uma vitoria para os pacientes, que terão a possibilidade de um tratamento menos invasivo e que permite uma recuperação mais rápida, com menor cicatriz e menos problemas com a ferida cirúrgica”.
O Presidente da SBCBM comentou que, visando instaurar uma nova realidade no tratamento da obesidade, “a Sociedade vem incentivando e adotando iniciativas para ampliar e aperfeiçoar o quadro de profissionais habilitados para a realização do procedimento por videolaparoscopia”, como cursos de capacitação nas regionais”.

Segundo o Dr. Ricardo Cohen, “o próximo passo é juntar esses mesmos esforços pela conscientização de milhões de pacientes obesos que dependem da cirurgia para sobreviver e agora precisam saber que seu direito ao melhor tratamento está assegurado”. Até agora, muitos pacientes tinham que recorrer à Justiça.
Fonte: Abeso

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Brasileiros descobrem novas formas para tratar obesidade

Cientistas brasileiros que trabalham nos EUA descobrem nova classe de medicamentos antiobesidade.

Descobrir uma nova abordagem para o tratamento da obesidade foi o objetivo do estudo, realizado pelo casal de cientistas brasileiros – Renata Pasqualini e Wadih Arap –, na clínica M.D. Anderson Cancer Center, em Houston, nos Estados Unidos. Os resultados acabam de ser divulgados na revista científica “Science Translational Medicine”.
Os pesquisadores mostraram que uma droga, a adipotide – capaz de matar um tipo específico de célula de gordura através do estrangulamento de seu suprimento de sangue – diminui consideravelmente o peso de macacos obesos.
Em 2004 um relatório da mesma equipe havia apresentado o emagrecimento de ratos, tratados com a mesma substância. Porém, como a biologia dos macacos é muito mais parecida com a de seres humanos, o novo experimento alimenta a esperança de que um tratamento do mesmo tipo possa funcionar em pessoas.
Os primatas receberam injeções diárias de adipotide e, após quatro semanas de tratamento, perderam cerca de 11% do peso. Além disso, obtiveram reduções na circunferência da cintura e no Índice de Massa Corporal (IMC) e ainda melhoram a capacidade de reação à insulina.
Importante frisar que a substância, quando ministrada em macacos esbeltos, não alterou o peso dos mesmos. Assim, verificou-se que a droga age de forma seletiva no tecido adiposo, especialmente na gordura visceral.
Agora, com a nova descoberta, já se anuncia, para o próximo ano, o primeiro teste clínico em seres humanos obesos, com câncer de próstata em estágio avançado. Isso porque as células adiposas brancas secretam hormônios conhecidos por promover o crescimento de tumores nessa glândula do aparelho genital masculino.

Vantagens

De acordo com os pesquisadores, uma das vantagens de cortar o fluxo sanguíneo para matar de fome as células adiposas é que esta pode ser uma estratégia diferente, que poderá contornar alguns dos efeitos colaterais de outras drogas disponíveis no mercado, como aumento no risco de enfarte ou de depressão.
Por outro lado, o adipotide provocou aumento no volume de urina eliminada e uma leve desidratação, podendo causar impacto nos rins. Este é um dos obstáculos para o medicamento chegar ao mercado, embora suponham ser esta uma situação reversível.

Endereçamento

Os pesquisadores brasileiros que trabalham no M.D. Anderson Cancer Center observaram que células em órgãos específicos do corpo — incluindo aquelas em vasos sanguíneos que alimentam células brancas de gordura — possuem marcadores moleculares distintos na superfície, como se fossem códigos de endereçamento postal.

Uma parte da adipotide é projetada para localizar exatamente o código dos vasos sanguíneos das células adiposas brancas. Outra parte é uma carga terapêutica que mata as células.
Renata Pasqualini e Wadih Arap têm direito a royalties que podem ser gerados pela comercialização do remédio. Tanto os pesquisadores quanto a M.D. Anderson são investidores da Ablaris Therapeutics.
Fonte: ABESO

sábado, 19 de novembro de 2011

Conselho Federal de Medicina reforça os riscos do uso indiscriminado do Liraglutide

O jornal do Conselho Federal de Medicina (CFM) ano XXVI, n.201, outubro/2011, trouxe uma matéria sobre os riscos do uso indevido do Liraglutide (Victoza). Mais uma vez, a reportagem reforça que, até o momento, o uso dessa medicação está aprovada com segurança apenas para pacientes portadores de Diabetes Mellitus tipo 2.

Veja a reportagem completa abaixo.

Att.
Renata Antonialli


quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Período ausente entre os dias 03 a 16 de Novembro

Prezados Pacientes,

Estarei ausente entre os dias 03 de Novembro a 16 de Novembro de 2011 devido as minhas férias. Pelo mesmo motivo, o Blog não será atualizado neste período.

Retornarei às atividades no consultório a partir de 17 de Novembro. Aqueles que necessitarem de algo, por favor deixem recado com a secretária nesse período.

Conto com a compreensão de todos!

Att.
Renata Antonialli

domingo, 30 de outubro de 2011

Vacina Contra a Gripe Atua Menos em Obesos


Eficácia da vacina contra a gripe é reduzida em obesos, revela pesquisa dos EUA.




A Dra. Melinda Beck e demais pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, chegaram à conclusão de que a obesidade diminui a eficácia da vacina sazonal contra a gripe.


Em 2009, por ocasião da epidemia do vírus H1N1, quando se verificou que pessoas obesas apresentavam menor imunidade, a suspeita já havia sido levantada. A confirmação veio agora, com a descoberta do mecanismo que reduz a eficácia da vacina.

De acordo com o estudo, em comparação com pessoas de peso saudável, os níveis de anticorpos da vacina contra a gripe caíam bastante em indivíduos obesos ou com sobrepeso. Os cientistas descobriram que a semelhança entre os níveis de anticorpos em todos os indivíduos, independente do peso de cada um, se dava apenas até cerca de um mês depois de terem sido vacinados contra a gripe. Em seguida, diminuíam significativamente.

Outra descoberta se deu em relação às respostas das células T CD8+ (tipo de célula sanguínea que desempenha importante papel no sistema imunológico), que se evidenciaram com defeito em pessoas obesas. A Proteína como parte do mecanismo de redução da eficácia da vacina em obesos, o estudo concluiu que a proteína interferon lâmbda, contida nas células T CD8+ e que atua contra as infecções, continuavam em atividade em 75% das pessoas com peso saudável. No entanto, só atuavam em25% dos obesos. 

Também verificou-se, após 11 meses da vacinação, um decréscimo de quatro vezes nos níveis de anticorpos em cerca de 50% dos participantes com obesidade. Por outro lado, nos que apresentavam peso saudável, o mesmo índice foi de 25%.

O estudo foi publicado no International Journal of Obesity
Fonte: Abeso

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Anorexígenos: Juiz Nega Pedido do CFM

Justiça Federal nega pedido do CFM para liberação da venda de anorexígenos


O pedido do Conselho Federal de Medicina (CFM) para liberar a venda de anorexígenos foi negado pelo juiz Novély da Silva Reis, da 7ª Vara Federal do Distrito Federal. O CFM havia entrado com Ação Civil Pública contra a medida da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que resolveu retirar do mercado brasileiro as substâncias femproporex, anfepramona e mazindol.

Segundo o CFM, - que ainda poderá recorrer ao Tribunal Regional da 1ª Região - os anorexígenos, proibidos no último dia 4 de outubro pela Anvisa, são substâncias usadas no auxílio do tratamento contra a obesidade e a Nota Técnica da Agência para a retirada desses medicamentos foi combatida expressamente pela classe médica.

Dessa forma, o CFM argumenta que a Anvisa quer tutelar uma matéria sem fundamento técnico, cerceando os direitos dos pacientes e a autonomia dos médicos na utilização de medicamentos eficazes, há 30 anos no mercado.

O CFM afirma que o uso indevido de medicamentos é uma questão ligada ao controle e à fiscalização de sua prescrição, não dizendo respeito especificamente aos anorexígenos. 

Assim, o Conselho é favorável ao fortalecimento de mecanismos de controle de comercialização e da adoção de ações educativas em larga escala para disciplinar o uso de medicamentos.

O prazo dado pela Anvisa para a retirada dos anorexígenoss do mercado foi de dois meses.


Fonte: Abeso

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Começa hoje o Congresso Brasileiro de Diabetes 2011

Prezados Pacientes,

Começa hoje o Congresso Brasileiro de Diabetes. Portanto, só retornarei na semana que vem às atividades no consultório, trazendo as últimas novidades dos estudos na área da Diabetologia.

Att.
Renata Antonialli




Fonte: Congresso Brasileiro de Diabetes

terça-feira, 18 de outubro de 2011

18 de Outubro - Dia do Médico


Parabéns a todos os colegas de profissão, que lutam todos os dias para promover saúde e bem estar, curar feridas, aliviar sofrimentos e trazer sorrisos!!

Médicos de homens e de almas...


Parabéns a todos os Médicos pelo seu dia!




Att.
Renata Antonialli

domingo, 16 de outubro de 2011

Recomendações provisórias da SBD sobre o uso da Pioglitazona


Após as recentes publicações mostrando uma leve associação entre o uso prolongado da Pioglitazona e o câncer de bexiga, a agência regulatória da França determinou a suspensão da sua comercialização naquele país e a da Alemanha recomendou que esta droga não seja mais iniciada em novos tratamentos. 

No entanto, as agências centrais dos EUA (FDA) e da Europa (EMA) posicionaram-se de forma mais branda, mantendo a Pioglitazona no mercado, mas exigindo novas inserções nas bulas, contendo alertas sobre o problema e propondo mudanças na sua prescrição. A conclusão das agências regulatórias centrais foi de que o risco realmente existe, mas é baixo, e incapaz de eliminar a relação custo-benefício da droga nos pacientes com DM2 que dela se beneficiam.

O potencial carcinogênico das glitazonas foi aventado já na fase de desenvolvimento destas drogas, com evidências de mitogenicidade no fígado, epitélio urogenital e mucosa colônica de ratos. Esses fenômenos foram atribuídos à presença do receptor nuclear PPAR-y nestes tecidos e à resposta proliferativa causada por sua ativação, induzida pelas glitazonas.O risco de câncer da bexiga associado ao uso da Pioglitazona está sob revisão pela EMA desde sua autorização comercial, em 2000. A Takeda, detentora da patente, vem desenvolvendo estudos epidemiológicos pós-comercialização nesse sentido, a pedido dos órgãos regulatórios, junto a uma grande prestadora de saúde norte-americana (Kaiser Permanente).

As evidências recentes surgiram de um estudo epidemiológico retrospectivo de 3 anos, conduzido pelo Instituto Estatal de Seguro-Saúde da França - a pedido da  Agência Francesa de Medicamentos - em 155 mil pacientes diabéticos tomando Pioglitazona e 1,3 milhão não a tomando. Revelou-se um risco significativo [1,22 (1,05 – 1,43)] de câncer vesical nos expostos à Pioglitazona, sendo o maior risco [1,75 (1,22 – 2,50)] nos com exposição acumulada maior que 28 gramas da droga. Na seqüência, foi publicada no Diabetes Care (Abril 2011 34:923-9) uma análise interina programada do estudo em andamento na Kaiser Permanente, envolvendo 193.000 pacientes. Revelou-se uma tendência não significativa de aumento do risco [1,2 (0,9 – 1,5)] na coorte total, porém significativa (embora de pequena monta) nos pacientes sob tratamento por 2 anos ou mais. Um estudo epidemiológico na Alemanha mostrou dados semelhantes. O risco relativo de câncer de bexiga destes 3 estudos combinados foi pequeno mas significativo, variando de 1,12 a 1,33. Todos os estudos mostraram aumento particular do risco com doses cumulativas mais altas ou tratamentos mais prolongados.

As novas recomendações para prescrição incluíram o veto ao seu uso em pacientes com antecedente ou diagnóstico de câncer de bexiga, a monitorização da presença de sintomas vesicais ou hematúria durante as consultas de rotina, e a interrupção da droga a qualquer sinal clínico de problemas vesicais, ou quando houver perda da relação segurança-eficácia, a ser avaliada em cada consulta. 

No Brasil, a ANVISA acompanhou estas diretrizes.A Sociedade Brasileira de Diabetes, através da sua diretoria, acata as diretrizes das agências regulatórias e recomenda, até que seja produzido um novo posicionamento oficial, que o rastreamento do câncer de bexiga seja realizado mais pro ativamente nos pacientes em uso de Pioglitazona ou nos que irão iniciá-la, incluindo exame semestral do sedimento urinário e ultrasonografia pélvica anual.

Fonte: SBD

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

No Dia de Prevenção da Obesidade (11 de Outubro), presidente da ABESO faz balanço sobre o assunto.

Obesidade: É Melhor Prevenir
Por Beth Santos
O Dia Nacional de Prevenção da Obesidade, comemorado ontem, 11 de outubro, foi criado pela Lei n° 11.721, assinada em junho de 2008 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O objetivo foi o de conscientizar a população sobre a importância da prevenção do problema que vem alcançando, nos últimos anos, proporções epidêmicas no Brasil e no mundo.

Para marcar a data, o site da ABESO ouviu a presidente da entidade, Dra. Rosana Radominski, sobre o assunto:
1) Trace um quadro geral sobre a obesidade no Brasil atual. O que é importante destacar?
- O excesso de peso e a obesidade têm aumentado de forma epidêmica no Brasil. Atualmente 50% da população adulta têm sobrepeso e mais de 15%, obesidade. Entre as crianças a prevalência de obesidade também cresce, principalmente na faixa etária entre os 5 e 9 anos.
2) Dentro desse quadro, o que o governo vem conseguindo fazer no sentido de melhorá-lo e onde estão as maiores lacunas, os maiores problemas?
 - O governo está fazendo um grande projeto para combater o crescimento desta epidemia, que provavelmente deve ser lançado em março. Nas ações programadas entrarão vários ministérios, sob o comando dos MDS e MS.
Ainda não há nada de concreto implantado. 

3) Que medidas as sociedades médicas e os especialistas na área vem conseguindo implementar? Quais os ganhos e perdas?
- A Sociedade Médica de uma forma geral tem procurado esclarecer a população de que a obesidade é doença e tratar o obeso da melhor forma possível. As orientações para prevenção da obesidade infantil, melhorar a alimentação e o incentivo à atividade física fazem parte do dia a dia. No entanto, a prática médica está sendo cerceada por medidas como a recentemente tomada em relação aos medicamentos antiobesidade. 
 4) O que é mais importante fazer daqui pra frente, pelo governo e pelos médicos?
- O governo tem que assegurar que o Plano de Combate à Obesidade realmente funcione e que possa ser mantido, independente das mudanças políticas no Estado. Nós, médicos, devemos continuar lutando para podermos tratar o paciente da melhor forma possível.

O Que É

A obesidade, como sabemos, é uma doença cuja característica principal está no acúmulo de gordura corporal acima de padrões determinados. É considerado obeso quem tiver o Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou maior que 30. Pessoas com IMC acima de 25, no entanto, já entraram na faixa de risco, sendo consideradas portadoras de sobrepeso.  Nesse caso, procurar ajuda médica é indispensável.

Os especialistas afirmam que a obesidade é uma doença complexa, que pode ser causada por diversos fatores: genéticos, nutricionais (alimentação inadequada), fisiológicos, psiquiátricos (quando, por exemplo, a ansiedade leva a comer compulsivamente), comportamentais (sedentarismo) e ambientais. Os chamados fatores secundários referem-se a causas psicológicas, como baixa autoestima.

Atividade Física e Dieta Saudável

A prevenção do ganho excessivo de peso – sobrepeso ou obesidade – começa na conscientização da importância, no dia a dia, da prática de atividade física e da adoção de bons hábitos alimentares. Ou seja, o sedentarismo e a alimentação inadequada devem ser evitados em todas as faixas etárias.

É considerada uma dieta adequada a que inclui, diariamente, frutas, legumes e verduras, carnes magras, água e sucos de frutas (no lugar de refrigerantes), poucas frituras, consumo moderado de doces e alimentos com altos teores de açúcar, e que evite alimentos gordurosos. Os carboidratos (massas, pães, arroz etc) e o sal também devem ser consumidos de maneira equilibrada.
 Fonte: Abeso

sábado, 8 de outubro de 2011

O legado de Steve Jobs para a Medicina



Legado de Steve Jobs vai viver na área da saúde


Uso médico móvel cresce 45 por cento 
06 de outubro de 2011 | Mike Miliard


Foto cedida por Jorge Quinteros via Wikimedia Commons


 

É difícil não exagerar  o impacto que  Steve Jobs,  morto quarta-feira aos 56 anos, teve em tecnologia nos últimos 30 anos. Em hardware, software, comunicação e design, as contribuições da Apple foram incalculáveis também na saúde. As reações na noite de ontem - com muitas participações -  sem dúvidas, foram feitas usando as telas do iPhone ou digitado em MacBook Pros - atestanto  as realizações de longo alcance de um homem que muitos têm comparado a um moderno Thomas Edison. 

"Ele mudou a forma como cada um de nós vê o mundo", disse o presidente Obama. O diretor do Departamento de Tecnologia, Aneesh Chopra,  chamou Jobs "um verdadeiro visionário."
"De certa forma, sua morte parece barganha faustiana - revolucionar o mundo com produtos além da nossa imaginação, em seguida, morrer muito jovem", escreveu John Halamka Md, CEO do  Beth Israel Deaconess Medical Center.


Chilmark analista de Pesquisa de John Moore disse:: Jobs "queria tornar os computadores realmente divertidos de usar." Essa é a chave. Desde o início, a Apple tem feito produtos para  as pessoas sentirem que precisava possuir - muito legal,  divertido e extremamente útil. 


E isso é a grande razão por que, em apenas três anos, o iPhone e do IPAD - e as dezenas de outros smartphones e tablets  que se seguiram, passarem a ser usados  nos   pontos de "cuidados médicos" ( point of care), em vários hospitais e consultórios médicos.
Ainda esta semana, no lançamento do novo iPhone 4S, CEO da Apple, Tim Cook disse que "80 por cento dos hospitais de topo em os EUA agora estão testando ou já usam  o iPad" - usando o dispositivo "para acessar os registros dos pacientes, os exames médicos,
imagens e para administrar cuidados de cabeceira. " 


Em um setor de saúde que levou décadas para digitalizar e se tornarem  comparáveis a outras indústrias, dispositivos móveis da Apple alcançaram números impressionantes. O interesse dos prestadores de cuidados médicos é imensa.
(Leia  histórias  do uso dos dispositivos em cuidados médicos, em healthcareitnews.com. Os três mais populares, até agora em 2011 são todos sobre o IPAD.) 


As inovações falam por si. Muitos registros de saúde por via eletrônica foram desenvolvidos para o  acesso com  iPhone ou iPad. Há também um número crescente de iPad nativos com  EHRs. Os dispositivos provaram o seu valor a partir do get-go, quando se trata de telessaúde - e o novo iPhone 4S (com sua câmera de 8 megapixels e recursos de vídeo HD 1080p) parece ser ainda mais adequada para diagnósticos remotos em tempo reais em serviços de  emergências.
A galáxia de auto-monitorização  e diversos outros aplicativos mHealth na App Store da Apple têm ajudado a trazer uma nova era na saúde pessoal. 


E, surpreendentemente, muitas dessas inovações estão em vários locais,  a maioria dos quais sendo usados de uma maneira  nunca imaginada. É comum dizer - e com razão - que na  saúde sistemas de TI devem ser implantados com cuidado, com muita participação  de médicos, enfermeiros e outros prestadores de cuidados. 


Mas Jobs, o visionário, tomou o caminho inverso.
Como ele disse na frase que ficou  famosa: "Não é  trabalho dos consumidores  saberem o que eles querem."



Aplicativos Médicos para IPAD

3D 4 iPad Image [inglês]
Medicamentos de A a Z [português]
Psicofármacos Free [português]
Eye chart pro [inglês]
Genéricos BR [português]
Miniatlas sistema musculoesquelético [português]
3M Littman SoundBuilder [inglês]
Medscape [inglês]
Calculate [inglês]
Junior animed atlas oh human anatomy and physiology [inglês]
Miniatlas urologia [português]
Body scientific charts and books [inglês]
Xr.ay [inglês]
BMJ – British Medical Journal [inglês]
eKnowledge – Diabetes lectures clinical [inglês]
Skyscape medical resources [inglês]
PudMed On tap lite [inglês]
Cardiovascular medicine [inglês]
iSurf BrainView [inglês]
Pediatrics [inglês]
TOP 20 Apps pagos
Bulário digital – US$5,99 [português]
Medicamentos de A à Z – US$24,99 [português]
Exames laboratoriais HD – US$1,99 [português]
PubMed on Tap – US$2,99 [inglês]
Bulas – US$4,99 [português]
Medmath Medical Calculator – US$4,99 [inglês]
Medical Lab tests – US$2,99 [inglês]
Muscle Trigger Point – US$2,99 [inglês]
Eponyms – US$1,99 [inglês]
Medquations Medical Calculator – US$4,99 [inglês]
Dermatomes – US$0,99 [inglês]
MedCalc Pro – US$4,99 [inglês]
Neuro Toolkit – US$2,99 [inglês]
STAT Growcharts – US$7,99 [inglês]
Infuse – US$0,99 [inglês]
The Merk Manual – Professional edition – US$34,99 [inglês]
Biostats Calculator – US$9,99 [inglês]
Heart Pro – US$17,99 [inglês]
DentALL Protese – US$3,99 [inglês]
Psicofármacos – US$69,99 [português]

Fonte: SBD