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terça-feira, 19 de julho de 2011

Sal Iodado - posição do Departamento de Tireóide da SBEM

O Departamento de Tireoide da SBEM Nacional divulgou posição oficial em relação à ingesta adequada de iodo no sal. Veja a seguir parte do documento:

Posição do Departamento de Tireoide da Sociedade Brasileira de Endocrinologia, relativa à consulta pública (no35) proposta da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada no Diário Oficial da União de 06/07/2011.

As recomendações de vários grupos internacionais como ICCIDD, WHO, US National Academy of Sciences e UNICEF se assemelham em relação à ingesta adequada de iodo em diferentes faixas etárias e situações:
  • 0-7 anos de idade, 90 microgramas (mcg)
  • 7-12 anos de idade, 120 mcg
  • Acima de 12 anos de idade, 150 mcg
  • Mulheres grávidas ou em amamentação, 200 a 250 mcg

No Brasil, a última Pesquisa de Orçamentos Domiciliares do Ministério da Saúde, de 2003, apontou que o brasileiro possui, em média, o consumo domiciliar diário de sal de 9,6 g. Esse valor, somado ao sal proveniente de alimentos processados e dos alimentos consumidos fora de casa, perfazem um consumo de 12g de sal ao dia. No entanto, ainda está em andamento a Pesquisa Nacional para Avaliação do Impacto da Iodação do Sal (PNAISAL) e os resultados da iodúria medidas nesta pesquisa devem estar prontos até agosto.


Mapa da ICCIDD
Figura 1

Enquanto estes dados não são disponibilizados, ignoramos a real situação do consumo de sal na população Brasileira. Ao contrário, o International Council for the Control of Iodine Deficiency Disorders (ICCIDD) considera que apenas 70 a 89% da população no vasto território nacional tem acesso ao sal iodado (figura 1) o que levanta a suspeita de que parte dos brasileiros sequer tem acesso às quantidades mínimas de iodo necessárias para evitar os males da deficiência.

Para ler o documento na íntegra, clique aqui.

Fonte: SBEM

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