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quarta-feira, 2 de abril de 2014

Comunicado da SBEM: efeitos adversos de medicações anti-diabéticas

Segue abaixo, comunicado importante da SBEM a respeito das dúvidas que surgiram na mídia a respeito de alguns anti-diabéticos orais:

A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) vem, através deste comunicado, esclarecer informações veiculadas no Diário Oficial do Estado de São Paulo, em 12 de março de 2014, pelo Núcleo de Farmacovigilância do Centro de Vigilância Sanitária da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo (CVS/SES/SP), sobre a ocorrência de efeitos adversos de medicações anti-diabéticas.
De acordo com a sociedade, o maior perigo é que os pacientes interpretem a informação de maneira errada, gerando insegurança naqueles que utilizam as medicações presentes no documento, para tratar o diabetes. Caso o uso da droga seja interrompido há o risco de descompensação da doença e todas as suas consequências. 
Em carta publicada na revista New England, dia 27 de fevereiro de 2014, o Food and Drug Administration (FDA) e a European Medicines Agency (EMA), agências reguladoras americana e europeia, afirmam que exploraram múltiplos fluxos de dados relativos a doenças no pâncreas associados com o uso desses medicamentos. Ambas as entidades concordam que afirmações sobre uma associação causal entre medicamentos à base de incretinas e pancreatite ou câncer de pâncreas, como a literatura e a mídia científicas expressaram recentemente, são incompatíveis com os dados atuais. Até então, toda a revisão atual afirma que os medicamentos são seguros, mas as agências vão continuar monitorando.
Alguns destes princípios ativos, especificamente os de uso injetável, são liberados pela ANVISA sem retenção de receita. A SBEM concorda que as medicações não devem ser utilizadas sem indicação médica e posiciona-se contrária à venda livre e defende que deveria haver maior controle sobre a prescrição e uso destes remédios injetáveis.
Diretoria da SBEM Nacional
Fonte: SBEM

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