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quinta-feira, 10 de maio de 2012

Vigitel 2011: Confira a entrevista da Dra. Renata Antonialli ao site do G1.com a repeito do Diabetes

Ontem a Dra. Renata Antonialli concedeu uma entrevista ao site G1.com a respeito de crescimento de diabetes no Brasil, conforme o último levantamento do Vigitel e também sobre os aspectos da doença.


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Pesquisa revela que 5,8% dos adultos de Campo Grande tem diabetes tipo 2


Dado equivale a 23,5 mil moradores campo-grandenses com a doença.
Índice é pouco maior que a média nacional (5,6%), segundo ministério.
Campo Grande tem 5,8% da população adulta e idosa com diabetes tipo 2, de acordo com dados divulgados nessa quarta-feira (9) pelo Ministério da Saúde. Considerando o Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o percentual indica que há 23,5 mil moradores da capital sul-mato-grossense maiores de 20 anos com a doença, já que a população total dessa faixa é de 405,2 mil.

Dados sobre a diabetes são referentes a 2011 e foram levantados pela pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), que coletou informações em Campo Grande e outras 25 capitais brasileiras, além do Distrito Federal.

O levantamento aponta que 7,1% das mulheres e 4,4% dos homens campo-grandenses têm a doença, de acordo com o Ministério da Saúde. Levando em conta o Censo 2010, os índices mostram que o diabetes atinge 15,1 mil adultos do sexo feminino e 8,4 mil do sexo masculino.

No geral, Campo Grande está pouco acima do índice nacional de adultos com diabetes, que é de 5,6%. Entretanto, quando o foco muda para os gêneros, as disparidades ficam maiores (5,2% dos homens e 6% das mulheres brasileiras têm a doença).

A doença

A médica endocrinologista Renata Antonialli explicou ao G1 que o diabetes é uma doença em que há aumento de glicemia (açúcar no sangue). Pode ocorrer porque o pâncreas não produz insulina suficiente ou pelo fato desta não atuar de maneira adequada no organismo para reduzir a glicemia.

O tipo 2 é o mais frequente e, segundo Renata Antonialli, está relacionado principalmente à obesidade e hipertensão. “Nos últimos anos, aumentou o número de diabéticos devido à dietas inadequadas, falta de atividade física e estresse, fatores que favorecem a obesidade”, disse a endocrinologista.
De acordo com a médica, os principais sintomas de pessoas portadoras de diabetes são: muita sede, urina em excesso, perda de peso sem explicação e fome excessiva.

Basicamente, o principal método para constatar a doença é pela medição da glicemia. Segundo a endocrinologista, uma pessoa saudável deve ter taxa de açúcar no sangue menor que 100 mg/dL quando em jejum mínimo de 8 horas.

“Entre 100 e 125 mg/dL [em jejum], o paciente tem que investigar, pois pode ter a doença. Acima disso, é diabético com certeza”, alertou Renata Antonialli. Para um diagnóstico preciso, a orientação é que a pessoa procure um médico para realização de exames clínico e laboratorial.

Fonte: G1.com

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